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ROSA AMORIM: O MST CHEGA AO PARLAMENTO - SUB40
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ROSA AMORIM: O MST CHEGA AO PARLAMENTO - SUB40
Aos 25 anos, a militante do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) Rosa Amorim elegeu-se deputada estadual por Pernambuco, num contexto inédito em que sete representantes do movimento conquistaram cargos de deputados federais e estaduais pelo país. “Podemos dizer que hoje temos uma bancada do MST ocupando um espaço na política institucional”, comemorou ela em entrevista ao jornalista Haroldo Ceravolo Sereza, no programa SUB40 desta quinta-feira (06/10).
A eleição da maior bancada de negros e negros para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) integra o mesmo processo, caracterizando a articulação entre as lutas de gênero, racial e pela terra, fortalecida pela decisão do MST de, pela primeira vez, enviar 15 de seus militantes como candidatos à Câmara dos Deputados e às assembleias estaduais. “Afirmamos hoje que o movimento sem terra é o maior movimento negro do Brasil. O rosto do povo trabalhador rural é preto. A pauta da reforma agrária avança na medida que a luta antirracista avança”, argumenta.
Amorim nasceu da união de dois militantes do MST, um gaúcho que migrou para participar da expansão do movimento no Nordeste e uma pernambucana, e integra uma geração de filhos concebidos já dentro da luta pela terra. “Nasci numa das lutas mais simbólicas do MST em Pernambuco, a conquista do assentamento Normandia, em Caruaru, que hoje abriga nosso Centro de Formação Paulo Freire”, descreve. Ela se orgulha de ter crescido dentro do programa Ciranda Infantil, que agrega crianças para que mães sem terra possam participar dos processos de formação e do debate político entre os sem terra.
Com um histórico de ativismo no movimento estudantil e no Levante Popular da Juventude (originado no MST), a deputada estadual eleita tem formação também em teatro, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde ingressou em meio à luta campal que levou ao golpe de Estado de 2016 contra Dilma Rousseff. “Me envolvi de forma muito ativa, sobretudo em defesa da democracia. Ainda hoje é essa a nossa principal pauta”, define. Foi uma das lideranças na ocupação da UFPE por dois meses, após a posse de Michel Temer: “Fui suspensa, quase expulsa da universidade, num processo muito pesado de perseguição política”.
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A eleição da maior bancada de negros e negros para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) integra o mesmo processo, caracterizando a articulação entre as lutas de gênero, racial e pela terra, fortalecida pela decisão do MST de, pela primeira vez, enviar 15 de seus militantes como candidatos à Câmara dos Deputados e às assembleias estaduais. “Afirmamos hoje que o movimento sem terra é o maior movimento negro do Brasil. O rosto do povo trabalhador rural é preto. A pauta da reforma agrária avança na medida que a luta antirracista avança”, argumenta.
Amorim nasceu da união de dois militantes do MST, um gaúcho que migrou para participar da expansão do movimento no Nordeste e uma pernambucana, e integra uma geração de filhos concebidos já dentro da luta pela terra. “Nasci numa das lutas mais simbólicas do MST em Pernambuco, a conquista do assentamento Normandia, em Caruaru, que hoje abriga nosso Centro de Formação Paulo Freire”, descreve. Ela se orgulha de ter crescido dentro do programa Ciranda Infantil, que agrega crianças para que mães sem terra possam participar dos processos de formação e do debate político entre os sem terra.
Com um histórico de ativismo no movimento estudantil e no Levante Popular da Juventude (originado no MST), a deputada estadual eleita tem formação também em teatro, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde ingressou em meio à luta campal que levou ao golpe de Estado de 2016 contra Dilma Rousseff. “Me envolvi de forma muito ativa, sobretudo em defesa da democracia. Ainda hoje é essa a nossa principal pauta”, define. Foi uma das lideranças na ocupação da UFPE por dois meses, após a posse de Michel Temer: “Fui suspensa, quase expulsa da universidade, num processo muito pesado de perseguição política”.
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