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#57 - Os Incas e a zona Andina

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No episódio 57, entrevistamos a historiadora Dra. Cristiana Bertazoni Martins, pesquisadora na Universidade de Bonn (Alemanha), sobre a zona Andina e os povos incas.

Imagem do episódio: Representación de un Quipucamayoc, em Nueva corónica y buen gobierno | circa 1615 (original) | Felipe Guamán Poma de Ayala | Disponível em: https://cutt.ly/qwe8RXIW

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No episódio 57, entrevistamos a historiadora Dra. Cristiana Bertazoni Martins, pesquisadora na Universidade de Bonn (Alemanha), sobre a zona Andina e os povos incas.

Imagem do episódio: Representación de un Quipucamayoc, em Nueva corónica y buen gobierno | circa 1615 (original) | Felipe Guamán Poma de Ayala | Disponível em: https://cutt.ly/qwe8RXIW

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A história das independências é muitas vezes interpretada a partir de uma narrativa que antecipa a ideia de nação antes mesmo da ruptura com a metrópole. No entanto, assim como em outras regiões da América, o processo de independência na Argentina foi muito mais complexo. Se olharmos com atenção, podemos identificar que os movimentos revolucionários se motivaram muitas vezes pela defesa de prerrogativas específicas, como o foro militar e o acesso à terra, e não por um ideal abstrato de “pátria”. É importante entender em nome do que se buscou a ruptura com a Espanha, já que não havia um projeto nacional unificado e nem uma identidade argentina. Nos anos que precederam a independência, o Vice-Reino do Rio da Prata já possuía focos de autonomia política, com cidades e províncias assumindo papeis importantes no autogoverno local e na formação de identidades. A Revolução de Maio de 1810 e a formação do Cabildo Abierto em Buenos Aires marcaram o início de uma tentativa de estabelecer um sistema de autogoverno em um contexto de crescente tensão política, intensificado pelo centralismo defendido por Buenos Aires. O Congresso de Tucumán, em 1816, proclamou a independência das Províncias Unidas do Rio da Prata, mas o conceito de "independência" não foi consensual. Os anos de revolução foram também anos de guerra, que moldaram identidades políticas entre o centralismo e a autonomia das províncias. Neste episódio buscamos entender desde a situação do Vice-Reino do Rio da Prata no contexto que antecede os processos de independência até os mitos que persistem ainda hoje sobre a independência deste país. Discutimos o papel das guerras intra-europeias do período na redefinição das identidades políticas rio-platenses e as disputas dos distintos projetos políticos regionais que se apresentavam naquele contexto. Também debatemos sobre o que foi a Revolução de Maio e quais as suas principais lideranças, procurando entender se a ideia de independência já estava colocada pelas elites naquele momento. Discutimos os conflitos existentes no Congresso de Tucumán, as indefinições políticas daquele momento e a problemática da representação das províncias. Por fim, conversamos sobre a participação de negros, indígenas e mulheres no processo de emancipação argentino e a batalha cultural para reposicionar alguns dos protagonistas dos processos de independência que está em curso na Argentina contemporânea. Nossa convidada foi a Professora Dra. Maria Elisa Noronha de Sá, que atua na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem experiência na área de História das Américas, principalmente nos temas de revoluções de independências, pensamento político latino-americano nos séculos XIX e XX, república argentina (século XIX), entre outros. Imagem do Episódio: El triunfo de la independencia | Óleo de Francisco Fortuny (1865-1942) | Asociación Cultural Sanmartiniana Mi Tebaida | Disponível em: https://cutt.ly/keKiVob3 Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
O ensino de História desempenha um papel fundamental na construção de uma identidade latino-americana. No Brasil, currículos, livros didáticos e práticas em sala de aula frequentemente refletem uma escassa identificação dos brasileiros com seus vizinhos, e vice-versa. Esse distanciamento é muitas vezes reforçado por uma narrativa nacionalista predominante na disciplina, o que exige reflexões sobre como superar essa narrativa e o desconhecimento das histórias compartilhadas com outros países da região para que se construam identidades mais inclusivas e abertas, que não alimentem xenofobia ou racismo. Nas últimas décadas, o ensino de História das Américas no Brasil tem enfrentado desafios significativos, como a rigidez do currículo e as limitações impostas pelo “Novo Ensino Médio” e pela plataformização do ensino, que dificultam ainda mais a abordagem de temas que antes já eram marginalizados. Nesse contexto, é crucial compreender como a História das Américas é ensinada nos diferentes países da América Latina e do Caribe, promovendo uma visão mais integrada e comparativa, que favoreça a construção de um entendimento compartilhado sobre a região. Neste episódio discutimos o espaço ocupado pela História da América Latina nas salas de aula brasileiras. Apresentamos um projeto de pesquisa que envolveu investigadores de sete países e que fez uma análise comparativa do ensino de História na região. Procuramos conhecer o nível de interesse dos estudantes latino-americanos pela História da América Latina, investigando não apenas os temas, eventos e personagens que mais se destacam, mas também se há diferenças de gênero ou de interesse político entre eles. Outro ponto importante abordado é o impacto das novas fontes de informação, como a internet, sobre o interesse dos estudantes pelo tema. E, para encerrar, conversamos sobre a metodologia quantitativa utilizada nesse projeto, sua importância para as pesquisas históricas e os desafios que surgem ao aplicar esse tipo de abordagem. Nosso convidado foi Luis Fernando Cerri, professor associado da Universidade Estadual de Ponta Grossa e pesquisador de cultura histórica, didática da história, consciência histórica, identidade social e ensino de história. Imagem do Episódio: Fotografia de Mariana Yampolsky | Disponível em: https://cutt.ly/UeGP7XAl Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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Neste episódio do Hora Americana, te convidamos a explorar um pouco da rica e complexa história da Jamaica, a terceira maior ilha do Caribe. A ilha, que era ocupada pelos povos Aruaque, passou pela colonização espanhola no século XVI e a subsequente dominação inglesa. Atualmente, a Jamaica é uma democracia parlamentar e monarquia constitucional, sendo o rei inglês Carlos III o Chefe de Estado e a mais alta figura cerimonial. Vale dizer, o rompimento com a Inglaterra passou a ser recentemente discutido, já que a tradição reforça vínculos com o passado colonial e escravista. A introdução massiva de africanos escravizados criou um desbalanço demográfico tenso e produziu revoltas como a Guerra Batista, até que a abolição da escravidão se fez em 1833. Em se tratando do empoderamento e união entre africanos e afrodescendentes, a Jamaica foi o berço de Marcus Garvey, idealizador de uma corrente de pensamento que influenciou figuras como Malcolm X e Nelson Mandela, inspirou o movimento pelos direitos civis nos EUA e contribuiu para o surgimento do rastafarianismo. A independência da Jamaica, em 1962, foi seguida por um período turbulento de rivalidade entre o Partido Trabalhista e o Partido Popular Nacional, exacerbado por conflitos entre facções armadas nas ruas do país. Em 1978, Bob Marley, que havia sido vítima de um atentado dois anos antes, participou de um histórico concerto pela paz, onde fez os líderes políticos rivais darem as mãos no palco, gerando uma imagem emblemática que escolhemos para ilustrar o episódio. Durante a entrevista, buscamos conhecer o período colonial da Jamaica, disputada por espanhois e ingleses, o funcionamento do sistema escravista e as rebeliões de escravizados. Discutimos também como foi a abolição e como se relacionavam os diferentes estratos da população. A conversa passou pelo surgimento do movimento rastafari, suas raízes religiosas e como ele se transformou em um grande símbolo de resistência. Por fim, debatemos o processo de Independência da Jamaica, suas origens e os impactos de determinadas ideias dentro e fora do próprio país, as fortes disputas políticas pós-independência e o possível rompimento com a Inglaterra. Nosso convidado foi Danilo Rabelo, professor Associado da Universidade Federal de Goiás e pesquisador, entre outros temas, de História da Jamaica Pós-Colonial. Imagem do Episódio: Bob Marley unindo as mãos de Michael Manley e Edward Seaga no One Love Peace Concert em Kingston, Jamaica, em 1978 | Disponível em: https://cutt.ly/PeDdAyl1 Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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Neste episódio te convidamos a conhecer a história do conceito de América Latina. Embora seja um conceito utilizado corriqueiramente, nem sempre nos perguntamos o que significa América Latina - e quando foi que esse significado se estabeleceu. No século XX, o conceito foi utilizado em diferentes âmbitos, como o diplomático, econômico e cultural, mas quando e como ele surgiu? Um dos aspectos mais marcantes das discussões que envolvem o conceito de América Latina é a questão identitária, o que remete ao surgimento do conceito no século XIX, no contexto pós-independência, atrelado à construção de uma identidade americana em oposição às antigas metrópoles europeias. Durante a entrevista, procuramos compreender quais são as origens deste conceito, por quem foi formulado e a que tipo de demandas ele atendia. Conversamos também sobre as denominações utilizadas para a região antes do surgimento do conceito de América Latina e a popularização do termo, principalmente nos Estados Unidos, onde ainda hoje é muito utilizado. Também abordamos questões envolvendo o Brasil: Qual o papel do nosso país no processo de criação deste conceito? Até que ponto e para quem o Brasil seria parte da América Latina? Por fim, debatemos a utilização deste conceito no âmbito acadêmico atual. Nosso convidado foi Valdir Donizete dos Santos Junior, doutor em história pela USP e professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP - Campus São Paulo - Pirituba). Imagem do Episódio: Fotografia do Memorial da América Latina | Daniel Cymbalista | Disponível em: https://cutt.ly/6ePRDn4U Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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Neste episódio conversamos sobre a história da República Dominicana. O país divide a ilha de São Domingos com o vizinho Haiti. A relação entre os dois países é fundamental para entendermos a identidade nacional dominicana e a história do país. A história da República Dominicana no século XX é muito marcada pela relação com os EUA e pela ditadura de Rafael Trujillo, que durou mais de 30 anos. Ao fim dessa ditadura, a República Dominicana viveu um período de efervescência política, com a mobilização de grupos políticos progressistas que culminou em uma invasão estrangeira que teve apoio importante do Brasil. Durante a entrevista procuramos estabelecer um panorama histórico da colonização da ilha de São Domingos e discutimos como se deu a independência e formação da atual República Dominicana ao longo dos séculos XIX e XX. Discutimos questões relacionadas à crise fronteiriça e o discurso anti-haitiano cujas raízes atravessam a história dominicana. Será que podemos dizer que a identidade nacional dominicana foi construída em oposição ao Haiti? Conversamos também sobre a relação cultural e econômica entre EUA e República Dominicana, que remete a uma história violenta de ocupação. Por fim, abordamos questões importantes para compreender o período ditatorial e pós ditadura. Quem era Trujillo e como chegou ao poder? Quais eram os mecanismos de repressão do regime? Como a oposição se articulou e conseguiu tirar Trujillo do poder? Que grupos políticos disputaram o poder no período após o fim da ditadura? Por que e como o Brasil auxiliou a invasão ao país caribenho? Nosso convidado foi Victor Miguel Castillo de Macedo, doutor em Antropologia Social e professor substituto do Instituto Federal do Paraná, cujas pesquisas enfatizam contextos do Caribe e da África Subsaariana. Imagem do Episódio: Fotografia feita na República Dominicana | 1965 | Harry Benson | Disponível em: https://cutt.ly/1eUrZVG8 Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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Neste episódio abordamos o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e a questão indígena no México contemporâneo. O EZLN nasceu como movimento armado nos 1980, mas fez a sua primeira aparição pública no dia 1º de janeiro de 1994 no levante de Chiapas, sul do México - há 30 anos. O movimento, particularmente conhecido por sua mística, pela potência de seu discurso e por algumas das lideranças políticas, atraiu o olhar do mundo para a luta dos neozapatistas, despertando a simpatia de intelectuais, artistas e ativistas. O EZLN se formou quando havia no México uma cultura política de luta e resistência, ao mesmo tempo que o país enfrentava uma crise política e econômica. O movimento teve um papel central em levar o problema agrário ao centro da cena política. Atualmente, com mais de 40 anos de existência, o EZLN passou por muitas transformações nas suas estratégias de luta, mas segue atuando e nos mostrando que conflitos agrários, crime organizado e repressão policial continuam sendo uma problemática de difícil resolução no México contemporâneo. Durante o episódio conversamos sobre a situação política, social e econômica do México no início dos anos 1990, antes do primeiro levante do movimento. Abordamos também as origens do EZLN, procurando conhecer as bases sociais do neozapatismo, suas reivindicações, origens intelectuais e ideológicas, e relações com a questão indígena. A entrevista discute como tem sido a relação com a sociedade civil, com o Estado mexicano e com os meios de comunicação de massa, abordando a relação paradoxal entre o Estado e o movimento neozapatista ao longo do tempo. Procuramos entender como, ao inserir a questão indígena na agenda nacional, o levante neozapatista impactou outros movimentos sociais e as questões relacionadas à autodeterminação, autonomia e defesa dos direitos indígenas. Tratamos das dificuldades de lideranças indígenas atuais em se inserir em espaços de atuação. Conversamos também sobre a relação entre questão agrária, território e etnicidade no México contemporâneo. Por fim, debatemos os desafios para o México pensar uma agenda política indígena. Nossa convidada foi a historiadora Dra. Larissa Jacheta Riberti, docente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pesquisadora da América Latina e história contemporânea, e integrante dos grupos de pesquisa Conflitos armados, massacres e genocídios na era contemporânea, Realidade Latino-Americana (Unifesp) e Núcleo de História Oral e Memória (UFRJ). Imagem do Episódio: Mulheres Zapatistas | Disponível em: https://cutt.ly/beE8VCY5 Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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No episódio 76 conversamos sobre as relações entre a América e o Oriente. A busca dos europeus por rotas para a Ásia, a exemplo das viagens de Fernão de Magalhães, e a chegada na América possuem uma história em comum. A descoberta de rotas marítimas permitiu que estes dois continentes se conectassem através de redes comerciais, estabelecidas no fim do século XVI. Assim, porcelanas, tecidos e marfim saíam do Oriente e chegavam à América, que retornava principalmente prata, funcionários e missionários. A rota do Galeão de Manila ligava Filipinas e México, abastecendo os mercados locais. Durante a entrevista apresentamos uma contextualização dos interesses espanhóis e portugueses no oriente e nos oceanos já desde a Idade Média, impulsionando as expedições. Procuramos conhecer como os europeus estabeleceram uma rota de retorno, e a partir de então qual o papel da América na expansão do império espanhol para o Oriente. Passamos por questões como: de que forma se estabeleceu o intercâmbio comercial e cultural tendo o Pacífico e o Atlântico como espaço? Como a prata vinda da América impactou o Oriente? Além disso, conversamos sobre o papel das ordens religiosas, como os agostinianos e os jesuítas, na cristianização do oriente, e se há alguma conexão com a cristianização dos indígenas nas Américas. Buscamos compreender como, nesta chamada primeira modernidade, as conexões com o Oriente desenharam as relações culturais e de consumo nas Américas, colocando em perspectiva a relação entre colônias e metrópoles. Por fim, tratamos do uso de conceitos historiográficos como histórias conectadas e sua validade para pensar dinâmicas além das histórias nacionalistas. O programa pretende nos fazer questionar qual o limite de pensarmos em impérios eurocêntricos absolutos e sistemas coloniais completamente fechados. Nosso convidado foi o historiador Dr. Bruno da Silva, professor de História da América na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e líder do Grupo de Pesquisa em Ensino e Pesquisas Americanistas (GEPAm). Imagem do Episódio: Biombo del Palacio de los Virreyes de México (1676-1700) | Autor desconhecido | Imagem do Museu de América | Disponível em: https://cutt.ly/lecLsoRP Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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No episódio 75, intitulado “História da alimentação nas Américas”, discutimos assuntos relacionados não somente à alimentação dos povos americanos, mas também à circulação de saberes, plantas, animais, frutos e frutas entre a América e outras partes do mundo. Este movimento desencadeado pela Conquista, chamado de intercâmbio colombiano dos alimentos, globalizou alimentos como: o trigo e a carne de vaca, de origem europeia; o quiabo e o inhame, de origem africana; e a mandioca, o amendoim e o milho de origem americana. Diante deste cenário, surgem perguntas como “Qual foi o impacto da introdução da batata no mundo europeu?” e “Como o chocolate passou de ‘bebida dos deuses’ para um dos produtos mais comercializados no mundo?”. Durante a entrevista procuramos entender como os intercâmbios e arranjos de gêneros alimentícios e botânicos se inseriram na dinâmica do colonialismo. Além disso, buscamos conhecer um pouco as culturas alimentares de povos originários da América, procurando por conhecimentos e sistemas de cultivo que perduraram. A importância da cultura alimentar de um povo, que vai além de saciar a fome e nutrir, mas também denota identidade e passa por marcadores sociais, é um dos pontos que aparecem para nos ajudar a entender qual a relação entre alimentação, cultura e sociedade, e também porque a história deve se interessar pelo ato de comer e beber, pela produção e consumo de alimentos. Por fim, o episódio aborda também o conceito de soberania alimentar, e nos faz questionar como podemos encarar as contradições da cultura alimentar americana, em que há uma grande produção de alimentos, mas persiste a fome? Nossa convidada foi a historiadora Dra. Ana Carolina Viotti, professora da UNESP/Campus Marília e investigadora Correspondente do Centro de História (CH) da Universidade de Lisboa, do Centro de Estudos globais (Universidade Aberta - Lisboa) e da Rede Ibero-americana de Investigação em Património Cultural e História da Saúde e da Assistência, além de ser uma das criadoras do projeto @comerhistoria Imagem do Episódio: Mural ‘The Huastec Civilisation’ | Diego Rivera, 1950 | Palacio Nacional, Cidade do Mexico | Disponível em: https://cutt.ly/lecLsoRP Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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O tema do nosso episódio #74 é o populismo, um conceito plural e repleto de disputas que remetem tanto ao passado quanto à atualidade da América Latina. Em nossa conversa buscamos entender a trajetória deste conceito que surgiu atrelado a ideia da vontade popular e adquiriu um sentido pejorativo, frequentemente utilizado para descrever personalidades políticas de orientações diversas. Na América Latina, o populismo é tradicionalmente associado à experiência histórica dos anos 1930-1960 com os presidentes Vargas, Perón e Cárdenas, o que remete a uma das primeiras formulações acadêmicas do conceito de populismo, que focava na cooptação e manipulação das massas, tidas como irracionais. As críticas ao conceito costumam remeter ao seu caráter genérico, por minimizar particularidades históricas para enquadrar diversas experiências dentro de um mesmo quadro teórico. Estamos diante de um cenário acadêmico pouco descomplicado, por isso convidamos você a conhecer as origens e aplicações deste conceito através do nosso episódio! Nossos convidados foram o cientista político Dr. Javier Amadeo, professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e o historiador Dr. Paulo Renato da Silva, professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Imagem do Episódio: Divulgação da Série El Populismo en América Latina | Abril de 2018 | Disponível em: https://cutt.ly/hesa2NiC Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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No episódio anterior abordamos os antecedentes e o desenvolvimento da Guerra Civil Americana, e agora vamos discutir o pós-guerra nos Estados Unidos, conhecido como período da Reconstrução. Após quatro anos de conflito que resultaram na vitória da União, como ficou a região Sul considerando os impactos políticos, sociais, econômicos e estruturais da derrota? Como reconstruir uma região e reintegrar uma nação diante das disputas políticas entre o governo central e as autoridades locais? Como conduzir a incorporação da população negra após a 13ª ementa? Questões como estas são discutidas ao longo do episódio e podem nos ajudar a entender as implicações deste período. O processo da Reconstrução impôs reformas sociais como a criação da cidadania nacional e o direito de voto aos negros. Porém, culminou em uma reação supremacista que deu origem a leis segregacionistas e organizações como a Ku Klux Klan. A criação de uma memória cívica positiva, nostálgica e idealizada do passado escravista permanece atual através do resgate da bandeira dos Estados Confederados. Em nossa conversa passamos por diversos tópicos, como o governo de Andrew Jackson, o perdão aos confederados, a atuação do Estado Nacional, as relações do Estado com os grupos indígenas, os impactos na região norte, as repercussões da guerra fora dos Estados Unidos, a imigração de norte americanos para o Brasil, entre outros. Nosso convidado é o professor Dr. Vitor Izecksohn, professor do Instituto de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Imagem do Episódio: Freedmen Voting in New Orleans | Janeiro de 1867 | Disponível em: https://cutt.ly/Seu9tTFZ Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
No episódio #72 o nosso convidado é o professor Dr. Marcos Sorrilha Pinheiro, docente da Universidade Estadual Paulista e autor do projeto de divulgação científica e histórica Canal do Sorrilha. A entrevista discute como os Estados Unidos da América chegaram à Guerra Civil Americana, ou Guerra de Secessão, um dos eventos fundamentais da história norte-americana. Procuramos entender o cenário político que levou à Guerra Civil, a questão de equilíbrio de poder entre os estados e o papel da instituição da escravidão, além do desenvolvimento inicial da guerra e a figura de Abraham Lincoln. Imagem do Episódio: Come and Join Us Brothers, by the Supervisory Committee For Recruiting Colored Regiments | Janeiro de 1865 | Disponível em: https://cutt.ly/eetp4RJb Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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No episódio #71 nossa convidada foi a professora de História da América da Universidade Estadual de Montes Claros, Andrea Helena Puydinger de Fazio. O tema da conversa foi o muralismo e as artes revolucionárias mexicanas no século XX. O contexto pós Revolução Mexicana impulsionou a produção de representações artísticas como o muralismo e também gravuras, fotografias e cinema, cujos aspectos políticos, culturais, históricos e estéticos buscamos discutir. A conversa traz questões como: Como surgiu o muralismo? Como se dava a relação entre artistas e o projeto revolucionário oficial? Como os murais representaram camponeses e indígenas? Como se deu a presença da arte gráfica e da fotografia? E o desenvolvimento do cinema mexicano? E, por fim, como as artistas mulheres foram recebidas e reconhecidas dentro destes movimentos? Imagem do Episódio: “Del Porfirismo a la Revolución” | Pintura Mural de David Alfaro, Siglo XX | Museo Nacional de Historia | Disponível em: https://cutt.ly/8ewDXrpS Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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No episódio #70 nossa convidada foi a antropóloga Lívia Vitenti, que é conselheira de estudantes indígenas na Universidade do Quebec, no Canadá. O tema da conversa foi os indígenas do Canadá, e debatemos sobre algumas questões que cercam a temática, como: Quem são os indígenas do Canadá? Como os povos indígenas foram afetados pela colonização? Como esses povos são classificados pelo Estado canadense? Qual a situação dos povos indígenas atualmente? Existem leis que abarquem as multiplicidades étnicas dessas populações? Imagem do Episódio: “Siksika Council” | Fotografia de Harry Pollard, 1910 | Provincial Archives of Alberta | Disponível em: https://cutt.ly/Yw6ouSa2 Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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No episódio #69 o nosso convidado foi Rafael Domingos de Oliveira, graduado e mestre em História pela UNIFESP e doutorando pela USP. O tema da conversa foi o debate em torno dos afro-americanos, termo que faz alusão aos povos descendentes de africanos aqui nas Américas. O programa busca debater e refletir sobre questões que envolvem identidade, cor, raça, costumes, invisibilidade e outros tópicos. Imagem do Episódio: Baile a la orilla del mar | Fotografia de Hans Wimmer | Arquivo Wimmer Lutz | Disponível em: https://cutt.ly/Qw4zlgzt Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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No episódio #68, conversamos com Daniel Gomes de Carvalho, professor da USP e criador do podcast História Pirata, sobre as relações entre os Continentes Europeu e Americano durante a Era das Revoluções. Imagem do Episódio: General Johnson Saving a Wounded French Officer from the Tomahawk of a North American Indian | Pintura de Benjamin West | cerca de 1764 a 1768, Estados Unidos | Disponível em: https://cutt.ly/xw9B9rmX Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana…
 
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