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#13 | Sonhos e Memórias do Tremendão

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Erasmo Carlos foi outro compositor e artista que - recém falecido - deixa um legado inquestionável na música brasileira. Tremendão criou muito e viveu muito, criou muito justamente porque viveu muito.
Nos anos 50, ao lado de Tim Maia e o parceiro Roberto Carlos viveu o boom do início do rock´n roll, depois a Jovem Guarda com Roberto e Wanderléa e toda a trupe. Na entrada dos anos 70 se envereda pelo samba-rock com “Coqueiro Verde”, faixa do disco "Erasmo e os tremendões", com parcerias inusitadas com o parceiro da vida Roberto Carlos. Com "Carlos, Erasmo" claramente se insere no cenário hippie, pós-tropicalista, no soul, na psicodelia.

Em "Sonhos e Memórias 1941.1972", Erasmo pega todos esses ingredientes do discos anteriores, como a black music, o samba-rock, adicona mais psicodelia, um certo folk e eu diria que até pequenos ecos e pitadas sutis de rock progressivo. A cereja do bolo que faz desse álbum um clássico muito interessante (o nome remete a um período que vai do seu nascimento até o lançamento do disco).
Além disso, Tremendão foi um letrista afiado, sim senhor, um cara de origem pobre que não conheceu o pai, filho de uma auxiliar de enfermagem. Ele afirmava não gostar de política, mas sim de futebol, mas em algumas de suas faixas a gente pode enxergar essa realidade social que ele viveu e que é a de muitos brasileiros. A memória é pessoal, mas como sempre um material de criação de alta voltagem. Essa “ilha desconhecida” drummondiana, essa Itabira, é também a Tijuca de Erasmo, como podemos ver em “Largo da segunda feira”. Esse álbum tem todo esse caldo muito afetivo, o afeto de quem viveu muito e queria viver tudo de novo e muito mais e é disso que a gente vai falar.
Bora dar o play!

Músicas:

Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa

Segue a gente lá no insta: @umpaposobresom

Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
Arte: CRIO.LAH

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Erasmo Carlos foi outro compositor e artista que - recém falecido - deixa um legado inquestionável na música brasileira. Tremendão criou muito e viveu muito, criou muito justamente porque viveu muito.
Nos anos 50, ao lado de Tim Maia e o parceiro Roberto Carlos viveu o boom do início do rock´n roll, depois a Jovem Guarda com Roberto e Wanderléa e toda a trupe. Na entrada dos anos 70 se envereda pelo samba-rock com “Coqueiro Verde”, faixa do disco "Erasmo e os tremendões", com parcerias inusitadas com o parceiro da vida Roberto Carlos. Com "Carlos, Erasmo" claramente se insere no cenário hippie, pós-tropicalista, no soul, na psicodelia.

Em "Sonhos e Memórias 1941.1972", Erasmo pega todos esses ingredientes do discos anteriores, como a black music, o samba-rock, adicona mais psicodelia, um certo folk e eu diria que até pequenos ecos e pitadas sutis de rock progressivo. A cereja do bolo que faz desse álbum um clássico muito interessante (o nome remete a um período que vai do seu nascimento até o lançamento do disco).
Além disso, Tremendão foi um letrista afiado, sim senhor, um cara de origem pobre que não conheceu o pai, filho de uma auxiliar de enfermagem. Ele afirmava não gostar de política, mas sim de futebol, mas em algumas de suas faixas a gente pode enxergar essa realidade social que ele viveu e que é a de muitos brasileiros. A memória é pessoal, mas como sempre um material de criação de alta voltagem. Essa “ilha desconhecida” drummondiana, essa Itabira, é também a Tijuca de Erasmo, como podemos ver em “Largo da segunda feira”. Esse álbum tem todo esse caldo muito afetivo, o afeto de quem viveu muito e queria viver tudo de novo e muito mais e é disso que a gente vai falar.
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