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Acesso às tecnologias pode reflectir-se na quantidade de medalhas de cada país
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As tecnologias assistidas, como cadeiras de rodas e próteses, desempenham um papel fundamental nos Jogos Paralímpicos de Paris, permitem que atletas com deficiência possam competir a alto nível. Vamos perceber de que forma é que estas tecnologias são utilizadas e qual o impacto que elas têm tanto na vida dos atletas como nos resultados das competições com o doutorado em Ciências do Desporto, com especialidade em Biomecânica, Tiago Barbosa, do Instituto Politécnico de Bragança.
RFI: De que forma é que o uso destas tecnologias assistidas, como é o caso de próteses de cadeiras de rodas adaptadas, influenciam o desempenho dos atletas paralímpicos nas competições?
Tiago Barbosa: Nós estamos numa fase em que muita gente tem interesse em ver estes atletas e estes super atletas nos Jogos Paralímpicos e nós vemos algumas diferenças, comparativamente com os outros, os outros jogos que são os Jogos Olímpicos. Aqui nos Jogos Paralímpicos vemos os nossos atletas utilizarem um conjunto de equipamentos de tecnologias que são um pouco diferentes dos outros colegas e que habitualmente chamamos de tecnologias assistidas. A tecnologia assistida é uma tecnologia, uma aplicação de conhecimento com objectivo prático, se for numa pessoa com deficiência em contexto normal, natural, antes da competição propriamente dita, vai proporcionar acessibilidade e autonomia a essa pessoa ter uma cadeira de rodas normal para poder, por exemplo, deslocar.
Mas depois, quando falamos nessa mesma pessoa, praticar desporto e praticar desporto de alto rendimento, como neste caso nos Jogos Paralímpicos, nós entramos num nível muito mais complexo e com tecnologias bastante mais avançadas. Nestas tecnologias, as mais conhecidas e mais icónicas sejam talvez as cadeiras de rodas e as próteses.
Em que medida é que estas inovações tecnológicas nas áreas, por exemplo, do monitoramento e análise de desempenho ajudam os atletas paralímpicos a melhorar as habilidades e as estratégias de competição?
Há muitas coisas que não podemos fazer quando estamos a falar em monitorar estamos a falar em sensores. Nós tentarmos colocar, por exemplo, sensores em alguns equipamentos da respectiva modalidade de desporto permitirem para nós obtermos um conjunto de dados que possamos fazer a respectiva análise do desempenho desportivo do nosso atleta. Mas isto é uma área que é muito interessante, que, por um lado, permite o acesso à prática desportiva da pessoa com deficiência, mas é uma faca de dois gumes porque por outro lado, estas tecnologias são de tal forma avançadas que dão uma vantagem desproporcional a países desenvolvidos.
Só para termos uma ideia, o valor de uma cadeira de rodas que nós vemos numa prova de atletismo pode-se aproximar de quase que um carro utilitário. O preço de próteses que vemos utilizar também no atletismo são valores bastante elevados. O que cria aqui uma desproporção de acessibilidade a estas tecnologias de atletas que vem de países bastante mais desenvolvidos, de países menos desenvolvidos e, portanto, depois reflecte se também no respectivo desempenho na quantidade de medalhas de que cada país percebe.
Estas tecnologias assistidas, por um lado, facilitam o acesso à prática desportiva, mas por outro lado, pois queria aquilo um telhado de vidro que, às vezes, é difícil compreender porque é que alguns países têm maior dificuldade do que outras. Estas tecnologias estão de tal forma de ponta, de tal forma elaboradas e que envolvem custos e pessoal que criam estes níveis de assimetria.
Existe algum tipo de regulamentação do ponto de vista ético quanto ao uso destas tecnologias avançadas que podem, como dizia, dar vantagem a alguns atletas paralímpicos sobre outros?
Não existe regulamentação, mas existe a discussão e às vezes esta discussão começa por uma discussão bastante mais filosófica. Por exemplo, este tipo de atleta que tem este tipo de produtos, que tem uma atitude bastante biónica, de biologia e electrónica, a ideia que normalmente muitos de nós temos daquela mão biónica é que ela não parece quase robótica. Curiosamente, isto é um parênteses na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio ao momento, que é transmissão da passagem de testemunho para os próximos jogos. E neste caso, foram os de Paris de 2024. E há uma coreografia que foi desenhada preparada por um coreógrafo francês espectacular. Esta coreografia, feita exclusivamente com os membros superiores, a primeira imagem que surge é de um jovem, de um adolescente, em que surge com esta mesma mão biónica e, portanto, esta extinção, esta fusão do organismo do ser humano com a tecnologia. Há pessoas que colocam estas questões porque é uma perspectiva de super-humanos, não é uma perspectiva de super humano. Será que afinal, estes atletas têm mais vantagem competitiva do que com os ditos normais. Portanto, há muitas questões deste domínio e da perspectiva da ética.
Regulamentar isto é sempre muito difícil e muito difícil, porque há sempre opiniões diversas. É difícil chegarmos a opiniões consensuais. Por exemplo, há uns anos atrás havia a questão daquelas próteses em forma de J que um atleta utilizou um atleta sul-africano chamado Oscar Pistorius porque liderou durante muito tempo as provas de atletismo nos Jogos Paralímpicos e quis ir competir nas provas ditas normais dos Jogos Olímpicos e do Campeonato do Mundo.
À época, houve algumas reticências em permitir este atleta ir fazer as provas de atletismo em detrimento das de para atletismo. O argumento que estava a ser utilizado na altura e que por um lado, era a segurança do próprio. Em segundo lugar, é que estas provas que eu utilizaria poderiam dar-lhe uma vantagem comparativamente com os outros sujeitos. Bom, a partir daí surgiu uma grande discussão sobre esta matéria relevante. Realizam-se vários estudos: Há quem diga que há vantagem, há quem diga que dá desvantagem e, portanto, continuamos numa eterna discussão sobre este assunto.
De que forma é que a tecnologia de análise de movimento e monitoramento fisiológico contribui para o treino e a prestação, o desempenho dos atletas? Que características é que são mais importantes quando estamos a falar destas tecnologias assistidas: o peso, a dimensão?
Depende muito da modalidade. A primeira coisa que temos que saber e qual é o objectivo da modalidade e em função deste objectivo, quais são os factores que vão condicionar atingir esse mesmo objectivo se não existir factores determinantes do rendimento. Ora, os factores determinantes de rendimento variam bastante em função da modalidade e do próprio evento dentro da modalidade. Por exemplo, os 100 metros de atletismo e natação são diferentes, por exemplo, fazer 1500 metros na natação ou atletismo, nós temos que terminar em provas mais longas, a caracterização fisiológica é bastante importante. Por exemplo, o consumo de oxigénio, se o sujeito é eficiente, se não é eficiente numa prova mais curta. A fisiologia é relativamente potente, mas há factores mais importantes do ponto de vista biomecânico. Só para dar um exemplo, novamente do atletismo e destas próteses, estávamos a falar de correr com próteses. Há dois tipos de prótese duas formas de próteses que as pessoas vão verificar a uma prótese, como a forma em J. e é uma prótese como a forma em C. Nas provas mais longas, tipicamente os atletas utilizam as próteses com a forma em C. Porque? Porque eles conseguem ser mais eficientes e gastar menos energia numa prova que é bastante longa e que demora bastante tempo.
Como por exemplo numa maratona...
Exactamente uma prova assim tão longa. Se for uma prova bastante curta. 100 metros, 200 metros, 400 metros. Tipicamente eles vão utilizar uma prótese com uma forma em J, porque o que é importante já não é tanto a eficiência, mas a capacidade de produzir potência e reutilizar a mesma potência ou essa mesma energia.
Quanto às tecnologias de comunicação, elas são adaptadas para ajudar atletas com deficiência visual e auditiva durante as competições. Isto já é possível?
Depende muito dos regulamentos do desporto para desporto. Há desportos em que depois, por exemplo, o atleta tem um guia que é uma outra pessoa que vai fazer o respectivo apoio do atleta. Portanto, isso varia bastante de modalidade para modalidade. Tecnologicamente é possível. Muitas dessas tecnologias são criadas, são desenvolvidas e depois há uma tentativa de as introduzir na perspectiva do desporto, mas que está dependente da autorização do organismo desportivo que supervisiona a respectiva modalidade.
Estas tecnologias são adaptadas sempre junto de atletas que vão acompanhando e testando as tecnologias passo a passo.
Sim, exactamente. Os atletas são sempre parte integrante e muitas destas tecnologias e muitas vezes estas adaptações são feitas de forma individualizada em função das características do respectivo atleta. No meu caso particular, e durante muito tempo trabalhei como um sprinter de cadeira de rodas e o que nós andávamos a fazer constantemente era ver como melhorar o design no desenho da respectiva cadeira de rodas, no sentido de maximizar o seu rendimento. Há um vasto conjunto de detalhes que, do ponto de vista tecnológico, cujo objectivo se é para melhorar o rendimento daquele atleta, têm que ser customizados e individualizados em função do respectivo atleta. E ele próprio, esse atleta, também que vai ter que dar o seu contributo.
As tecnologias assistidas são essenciais para os atletas proporcionam mobilidade, segurança, eficiência. Estas tecnologias têm um impacto também na qualidade de vida e na independência dos atletas paralímpicos?
Existe um outro vasto conjunto também de tecnologias que são utilizadas no dia-a-dia. O melhor exemplo é dizer que em vez de utilizar a cadeira que custa milhares de euros na prova de atletismo, há uma cadeira de rodas que se calhar algumas componentes tecnológicas estão inspiradas na tal cadeira de ponta, mas que o sujeito vai utilizar, esta pessoa com deficiência e vai utilizar no seu dia-a-dia. Quem fala da cadeira de rodas pode falar de muitos outros elementos para falar nas próteses. Pode falar nos elementos que facilitam a audição ou visão e por aí fora.
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As tecnologias assistidas, como cadeiras de rodas e próteses, desempenham um papel fundamental nos Jogos Paralímpicos de Paris, permitem que atletas com deficiência possam competir a alto nível. Vamos perceber de que forma é que estas tecnologias são utilizadas e qual o impacto que elas têm tanto na vida dos atletas como nos resultados das competições com o doutorado em Ciências do Desporto, com especialidade em Biomecânica, Tiago Barbosa, do Instituto Politécnico de Bragança.
RFI: De que forma é que o uso destas tecnologias assistidas, como é o caso de próteses de cadeiras de rodas adaptadas, influenciam o desempenho dos atletas paralímpicos nas competições?
Tiago Barbosa: Nós estamos numa fase em que muita gente tem interesse em ver estes atletas e estes super atletas nos Jogos Paralímpicos e nós vemos algumas diferenças, comparativamente com os outros, os outros jogos que são os Jogos Olímpicos. Aqui nos Jogos Paralímpicos vemos os nossos atletas utilizarem um conjunto de equipamentos de tecnologias que são um pouco diferentes dos outros colegas e que habitualmente chamamos de tecnologias assistidas. A tecnologia assistida é uma tecnologia, uma aplicação de conhecimento com objectivo prático, se for numa pessoa com deficiência em contexto normal, natural, antes da competição propriamente dita, vai proporcionar acessibilidade e autonomia a essa pessoa ter uma cadeira de rodas normal para poder, por exemplo, deslocar.
Mas depois, quando falamos nessa mesma pessoa, praticar desporto e praticar desporto de alto rendimento, como neste caso nos Jogos Paralímpicos, nós entramos num nível muito mais complexo e com tecnologias bastante mais avançadas. Nestas tecnologias, as mais conhecidas e mais icónicas sejam talvez as cadeiras de rodas e as próteses.
Em que medida é que estas inovações tecnológicas nas áreas, por exemplo, do monitoramento e análise de desempenho ajudam os atletas paralímpicos a melhorar as habilidades e as estratégias de competição?
Há muitas coisas que não podemos fazer quando estamos a falar em monitorar estamos a falar em sensores. Nós tentarmos colocar, por exemplo, sensores em alguns equipamentos da respectiva modalidade de desporto permitirem para nós obtermos um conjunto de dados que possamos fazer a respectiva análise do desempenho desportivo do nosso atleta. Mas isto é uma área que é muito interessante, que, por um lado, permite o acesso à prática desportiva da pessoa com deficiência, mas é uma faca de dois gumes porque por outro lado, estas tecnologias são de tal forma avançadas que dão uma vantagem desproporcional a países desenvolvidos.
Só para termos uma ideia, o valor de uma cadeira de rodas que nós vemos numa prova de atletismo pode-se aproximar de quase que um carro utilitário. O preço de próteses que vemos utilizar também no atletismo são valores bastante elevados. O que cria aqui uma desproporção de acessibilidade a estas tecnologias de atletas que vem de países bastante mais desenvolvidos, de países menos desenvolvidos e, portanto, depois reflecte se também no respectivo desempenho na quantidade de medalhas de que cada país percebe.
Estas tecnologias assistidas, por um lado, facilitam o acesso à prática desportiva, mas por outro lado, pois queria aquilo um telhado de vidro que, às vezes, é difícil compreender porque é que alguns países têm maior dificuldade do que outras. Estas tecnologias estão de tal forma de ponta, de tal forma elaboradas e que envolvem custos e pessoal que criam estes níveis de assimetria.
Existe algum tipo de regulamentação do ponto de vista ético quanto ao uso destas tecnologias avançadas que podem, como dizia, dar vantagem a alguns atletas paralímpicos sobre outros?
Não existe regulamentação, mas existe a discussão e às vezes esta discussão começa por uma discussão bastante mais filosófica. Por exemplo, este tipo de atleta que tem este tipo de produtos, que tem uma atitude bastante biónica, de biologia e electrónica, a ideia que normalmente muitos de nós temos daquela mão biónica é que ela não parece quase robótica. Curiosamente, isto é um parênteses na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio ao momento, que é transmissão da passagem de testemunho para os próximos jogos. E neste caso, foram os de Paris de 2024. E há uma coreografia que foi desenhada preparada por um coreógrafo francês espectacular. Esta coreografia, feita exclusivamente com os membros superiores, a primeira imagem que surge é de um jovem, de um adolescente, em que surge com esta mesma mão biónica e, portanto, esta extinção, esta fusão do organismo do ser humano com a tecnologia. Há pessoas que colocam estas questões porque é uma perspectiva de super-humanos, não é uma perspectiva de super humano. Será que afinal, estes atletas têm mais vantagem competitiva do que com os ditos normais. Portanto, há muitas questões deste domínio e da perspectiva da ética.
Regulamentar isto é sempre muito difícil e muito difícil, porque há sempre opiniões diversas. É difícil chegarmos a opiniões consensuais. Por exemplo, há uns anos atrás havia a questão daquelas próteses em forma de J que um atleta utilizou um atleta sul-africano chamado Oscar Pistorius porque liderou durante muito tempo as provas de atletismo nos Jogos Paralímpicos e quis ir competir nas provas ditas normais dos Jogos Olímpicos e do Campeonato do Mundo.
À época, houve algumas reticências em permitir este atleta ir fazer as provas de atletismo em detrimento das de para atletismo. O argumento que estava a ser utilizado na altura e que por um lado, era a segurança do próprio. Em segundo lugar, é que estas provas que eu utilizaria poderiam dar-lhe uma vantagem comparativamente com os outros sujeitos. Bom, a partir daí surgiu uma grande discussão sobre esta matéria relevante. Realizam-se vários estudos: Há quem diga que há vantagem, há quem diga que dá desvantagem e, portanto, continuamos numa eterna discussão sobre este assunto.
De que forma é que a tecnologia de análise de movimento e monitoramento fisiológico contribui para o treino e a prestação, o desempenho dos atletas? Que características é que são mais importantes quando estamos a falar destas tecnologias assistidas: o peso, a dimensão?
Depende muito da modalidade. A primeira coisa que temos que saber e qual é o objectivo da modalidade e em função deste objectivo, quais são os factores que vão condicionar atingir esse mesmo objectivo se não existir factores determinantes do rendimento. Ora, os factores determinantes de rendimento variam bastante em função da modalidade e do próprio evento dentro da modalidade. Por exemplo, os 100 metros de atletismo e natação são diferentes, por exemplo, fazer 1500 metros na natação ou atletismo, nós temos que terminar em provas mais longas, a caracterização fisiológica é bastante importante. Por exemplo, o consumo de oxigénio, se o sujeito é eficiente, se não é eficiente numa prova mais curta. A fisiologia é relativamente potente, mas há factores mais importantes do ponto de vista biomecânico. Só para dar um exemplo, novamente do atletismo e destas próteses, estávamos a falar de correr com próteses. Há dois tipos de prótese duas formas de próteses que as pessoas vão verificar a uma prótese, como a forma em J. e é uma prótese como a forma em C. Nas provas mais longas, tipicamente os atletas utilizam as próteses com a forma em C. Porque? Porque eles conseguem ser mais eficientes e gastar menos energia numa prova que é bastante longa e que demora bastante tempo.
Como por exemplo numa maratona...
Exactamente uma prova assim tão longa. Se for uma prova bastante curta. 100 metros, 200 metros, 400 metros. Tipicamente eles vão utilizar uma prótese com uma forma em J, porque o que é importante já não é tanto a eficiência, mas a capacidade de produzir potência e reutilizar a mesma potência ou essa mesma energia.
Quanto às tecnologias de comunicação, elas são adaptadas para ajudar atletas com deficiência visual e auditiva durante as competições. Isto já é possível?
Depende muito dos regulamentos do desporto para desporto. Há desportos em que depois, por exemplo, o atleta tem um guia que é uma outra pessoa que vai fazer o respectivo apoio do atleta. Portanto, isso varia bastante de modalidade para modalidade. Tecnologicamente é possível. Muitas dessas tecnologias são criadas, são desenvolvidas e depois há uma tentativa de as introduzir na perspectiva do desporto, mas que está dependente da autorização do organismo desportivo que supervisiona a respectiva modalidade.
Estas tecnologias são adaptadas sempre junto de atletas que vão acompanhando e testando as tecnologias passo a passo.
Sim, exactamente. Os atletas são sempre parte integrante e muitas destas tecnologias e muitas vezes estas adaptações são feitas de forma individualizada em função das características do respectivo atleta. No meu caso particular, e durante muito tempo trabalhei como um sprinter de cadeira de rodas e o que nós andávamos a fazer constantemente era ver como melhorar o design no desenho da respectiva cadeira de rodas, no sentido de maximizar o seu rendimento. Há um vasto conjunto de detalhes que, do ponto de vista tecnológico, cujo objectivo se é para melhorar o rendimento daquele atleta, têm que ser customizados e individualizados em função do respectivo atleta. E ele próprio, esse atleta, também que vai ter que dar o seu contributo.
As tecnologias assistidas são essenciais para os atletas proporcionam mobilidade, segurança, eficiência. Estas tecnologias têm um impacto também na qualidade de vida e na independência dos atletas paralímpicos?
Existe um outro vasto conjunto também de tecnologias que são utilizadas no dia-a-dia. O melhor exemplo é dizer que em vez de utilizar a cadeira que custa milhares de euros na prova de atletismo, há uma cadeira de rodas que se calhar algumas componentes tecnológicas estão inspiradas na tal cadeira de ponta, mas que o sujeito vai utilizar, esta pessoa com deficiência e vai utilizar no seu dia-a-dia. Quem fala da cadeira de rodas pode falar de muitos outros elementos para falar nas próteses. Pode falar nos elementos que facilitam a audição ou visão e por aí fora.
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