Artwork

Inhalt bereitgestellt von Trip FM. Alle Podcast-Inhalte, einschließlich Episoden, Grafiken und Podcast-Beschreibungen, werden direkt von Trip FM oder seinem Podcast-Plattformpartner hochgeladen und bereitgestellt. Wenn Sie glauben, dass jemand Ihr urheberrechtlich geschütztes Werk ohne Ihre Erlaubnis nutzt, können Sie dem hier beschriebenen Verfahren folgen https://de.player.fm/legal.
Player FM - Podcast-App
Gehen Sie mit der App Player FM offline!

Julia Lemmertz: Nunca me importei com o que falavam de mim

 
Teilen
 

Manage episode 404101951 series 1416822
Inhalt bereitgestellt von Trip FM. Alle Podcast-Inhalte, einschließlich Episoden, Grafiken und Podcast-Beschreibungen, werden direkt von Trip FM oder seinem Podcast-Plattformpartner hochgeladen und bereitgestellt. Wenn Sie glauben, dass jemand Ihr urheberrechtlich geschütztes Werk ohne Ihre Erlaubnis nutzt, können Sie dem hier beschriebenen Verfahren folgen https://de.player.fm/legal.
Uma das protagonistas da série “No Ano Que Vem” (Canal Brasil), a atriz reflete sobre etarismo, sororidade, crises conjugais e maternidade “Eu nunca dei importância para o que falavam de mim. Não vai me trazer nada de bom, vai me confundir, me deixar angustiada. Entendo a curiosidade, mas sempre fui discreta com a minha vida e claro que as pessoas não aguentam, começam a cavar buracos para encontrar coisas. Mas isso é problema dos outros”, disse a atriz Julia Lemmertz em um papo com o Trip FM. A artista será uma das protagonistas da nova série “No Ano Que Vem”, que estreia na próxima segunda-feira (4) no Canal Brasil. A trama abordará temas como etarismo, sororidade, crises conjugais, e maternidade, temas que também surgiram na conversa com a atriz. “Foi tudo muito rápido, minha mãe faleceu em 1986, eu tinha 23 anos, e com 24 engravidei da minha filha. Quando vi tinha alguém para sustentar e uma carreira para dar conta”, revelou Julia, comentando o início de sua premiada jornada de mais de 50 anos trabalhando no teatro, na TV, e no cinema. “Gosto de pensar que sou uma mulher real e que faz personagens de pessoas reais. Eu já vivi 60 anos da minha vida, eu tenho que ter uma bagagem comigo, que seja no corpo, na minha cara. E eu tenho orgulho dela. Não me interessa apagá-la.” A entrevista completa está disponível aqui no site da Trip e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/03/65e22df1cfbc2/julia-lemmertz-atriz-tripfm-mh.jpg; CREDITS=; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Você nasceu no mundo das artes cênicas já sabendo — através da profissão dos seus pais — que vida de ator não é fácil. Como é a sua relação com o dinheiro? Julia Lemmertz. Foi tudo muito rápido na minha vida: minha mãe faleceu em 1986, eu tinha 23 anos, e com 24 engravidei da minha filha. Quando vi tinha alguém para sustentar e uma carreira para dar conta. Fui fazendo as coisas que gostaria de fazer, mas que também me sustentavam e a família que eu estava criando, sozinha. A televisão entrou na minha vida não só pela grana, mas também porque me proporcionava uma liberdade para fazer outras coisas. Sempre fiz teatro. Era uma contrapartida, eu nunca sustentei só a mim, sempre ajudei a família. E crescer diante da fama, casar e se separar perante as lentes da televisão. Como lida com isso? Eu nunca dei importância para o que falavam de mim. Não coloco meu nome no Google. Quando fiz isso me arrependi amargamente: tem coisas elogiosas, mas tem coisas horríveis. Resolvi me abster desse lugar. Já e muita coisa para dar conta, se for dar conta ainda do que os outros estão pensando, eu não iria viver. Não vai me trazer nada de bom, vai me confundir, me deixar angustiada. Entendo a curiosidade, mas sempre fui discreta com a minha vida e claro que as pessoas não aguentam, começam a cavar buracos para encontrar coisas. Mas isso é problema dos outros. E o envelhecimento para você, dói ou é tranquilo? Envelhecer não dói, e também não é tranquilo: não tem outro jeito, é isso. A outra opção é não estar aqui ou tentar retardar de uma forma que você se torne uma pessoa que não condiz com o seu tempo de vida, que não está presente no momento em que você vive. Sempre me interessou a passagem do tempo. É bonito, não é fácil, você fica mais cansado, mas qual o problema? Os homens ficam lindos grisalhos, com barriguinha, e as mulheres precisam estar em forma o tempo todo e ninguém fala sobre isso. Não condiz com a realidade. Gosto de pensar que eu sou uma mulher real e que faz personagens de pessoas reais. Eu já vivi 60 anos da minha vida, eu tenho que ter uma bagagem comigo, que seja no corpo, na minha cara. E eu tenho orgulho dela. Não me interessa apagá-la.
  continue reading

940 Episoden

Artwork
iconTeilen
 
Manage episode 404101951 series 1416822
Inhalt bereitgestellt von Trip FM. Alle Podcast-Inhalte, einschließlich Episoden, Grafiken und Podcast-Beschreibungen, werden direkt von Trip FM oder seinem Podcast-Plattformpartner hochgeladen und bereitgestellt. Wenn Sie glauben, dass jemand Ihr urheberrechtlich geschütztes Werk ohne Ihre Erlaubnis nutzt, können Sie dem hier beschriebenen Verfahren folgen https://de.player.fm/legal.
Uma das protagonistas da série “No Ano Que Vem” (Canal Brasil), a atriz reflete sobre etarismo, sororidade, crises conjugais e maternidade “Eu nunca dei importância para o que falavam de mim. Não vai me trazer nada de bom, vai me confundir, me deixar angustiada. Entendo a curiosidade, mas sempre fui discreta com a minha vida e claro que as pessoas não aguentam, começam a cavar buracos para encontrar coisas. Mas isso é problema dos outros”, disse a atriz Julia Lemmertz em um papo com o Trip FM. A artista será uma das protagonistas da nova série “No Ano Que Vem”, que estreia na próxima segunda-feira (4) no Canal Brasil. A trama abordará temas como etarismo, sororidade, crises conjugais, e maternidade, temas que também surgiram na conversa com a atriz. “Foi tudo muito rápido, minha mãe faleceu em 1986, eu tinha 23 anos, e com 24 engravidei da minha filha. Quando vi tinha alguém para sustentar e uma carreira para dar conta”, revelou Julia, comentando o início de sua premiada jornada de mais de 50 anos trabalhando no teatro, na TV, e no cinema. “Gosto de pensar que sou uma mulher real e que faz personagens de pessoas reais. Eu já vivi 60 anos da minha vida, eu tenho que ter uma bagagem comigo, que seja no corpo, na minha cara. E eu tenho orgulho dela. Não me interessa apagá-la.” A entrevista completa está disponível aqui no site da Trip e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/03/65e22df1cfbc2/julia-lemmertz-atriz-tripfm-mh.jpg; CREDITS=; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Você nasceu no mundo das artes cênicas já sabendo — através da profissão dos seus pais — que vida de ator não é fácil. Como é a sua relação com o dinheiro? Julia Lemmertz. Foi tudo muito rápido na minha vida: minha mãe faleceu em 1986, eu tinha 23 anos, e com 24 engravidei da minha filha. Quando vi tinha alguém para sustentar e uma carreira para dar conta. Fui fazendo as coisas que gostaria de fazer, mas que também me sustentavam e a família que eu estava criando, sozinha. A televisão entrou na minha vida não só pela grana, mas também porque me proporcionava uma liberdade para fazer outras coisas. Sempre fiz teatro. Era uma contrapartida, eu nunca sustentei só a mim, sempre ajudei a família. E crescer diante da fama, casar e se separar perante as lentes da televisão. Como lida com isso? Eu nunca dei importância para o que falavam de mim. Não coloco meu nome no Google. Quando fiz isso me arrependi amargamente: tem coisas elogiosas, mas tem coisas horríveis. Resolvi me abster desse lugar. Já e muita coisa para dar conta, se for dar conta ainda do que os outros estão pensando, eu não iria viver. Não vai me trazer nada de bom, vai me confundir, me deixar angustiada. Entendo a curiosidade, mas sempre fui discreta com a minha vida e claro que as pessoas não aguentam, começam a cavar buracos para encontrar coisas. Mas isso é problema dos outros. E o envelhecimento para você, dói ou é tranquilo? Envelhecer não dói, e também não é tranquilo: não tem outro jeito, é isso. A outra opção é não estar aqui ou tentar retardar de uma forma que você se torne uma pessoa que não condiz com o seu tempo de vida, que não está presente no momento em que você vive. Sempre me interessou a passagem do tempo. É bonito, não é fácil, você fica mais cansado, mas qual o problema? Os homens ficam lindos grisalhos, com barriguinha, e as mulheres precisam estar em forma o tempo todo e ninguém fala sobre isso. Não condiz com a realidade. Gosto de pensar que eu sou uma mulher real e que faz personagens de pessoas reais. Eu já vivi 60 anos da minha vida, eu tenho que ter uma bagagem comigo, que seja no corpo, na minha cara. E eu tenho orgulho dela. Não me interessa apagá-la.
  continue reading

940 Episoden

Alle Folgen

×
 
Loading …

Willkommen auf Player FM!

Player FM scannt gerade das Web nach Podcasts mit hoher Qualität, die du genießen kannst. Es ist die beste Podcast-App und funktioniert auf Android, iPhone und im Web. Melde dich an, um Abos geräteübergreifend zu synchronisieren.

 

Kurzanleitung