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Arquicast 229 – Mudanças Climáticas e as cidades do Rio Grande do Sul

56:25
 
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O Arquicast dessa semana aborda um tema crucial e urgente: as mudanças climáticas e seus impactos nas cidades do Rio Grande do Sul. O episódio discute como eventos climáticos extremos, como chuvas intensas, têm se tornado cada vez mais frequentes, evidenciando a falta de preparo das cidades brasileiras. O programa conta com a participação de três renomadas profissionais: Clarice Misoczky de Oliveira, arquiteta e urbanista, professora adjunta do Departamento de Urbanismo da UFRGS e copresidente do IAB-RS; Bruna Bergamaschi Tavares, arquiteta e urbanista, especialista em assistência técnica, habitação social e direito à cidade, e co-presidente do IAB-RS; e Maria Dalila Bohrer, arquiteta e urbanista, especialista em planejamento urbano e de transportes.

A conversa é ancorada no manifesto elaborado pela Comissão Cidades do IAB-RS, que aborda a reconstrução das cidades do Rio Grande do Sul através de duas grandes frentes: Planejamento Urbano e Regional e Moradia Digna. Esse manifesto é um chamado à ação, destacando a necessidade de atenção às diferentes escalas de planejamento, arquitetura e urbanismo para promover cidades mais justas, igualitárias e ecologicamente equilibradas. O documento destaca a importância de resgatar e fortalecer as instituições públicas responsáveis pelo planejamento regional, além disso, o resgate de estudos e planos já existentes sobre controle de enchentes faz-se essencial para esse momento. A criação de modelos sustentáveis de uso e ocupação da terra, bem como o financiamento de mapeamentos geomorfológicos, são medidas importantes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

No contexto da moradia digna, o manifesto destaca três instâncias principais: a utilização de imóveis já construídos, a melhoria habitacional via Assistência Técnica (ATHIS) e a provisão de novas moradias. A requalificação de edifícios ociosos e a utilização de imóveis vazios são estratégias eficazes para enfrentar o déficit habitacional. A ATHIS, por sua vez, oferece suporte técnico para famílias de baixa renda, ajudando na melhoria das condições habitacionais. A construção de novas moradias deve seguir princípios de sustentabilidade e respeito às características socioculturais das comunidades, talvez o maior desafio seja compatibilizar a demanda urgente por moradia e o alto grau de customização que essas novas unidades deverão ter para se adaptarem às culturas locais de cada povoado.

Durante o episódio, as convidadas discutem os grandes problemas identificados pelo IAB no planejamento urbano brasileiro, trazendo uma perspectiva crítica e informada sobre as falhas e necessidades do sistema atual. Elas destacam as peculiaridades das cidades do Rio Grande do Sul, considerando aspectos como a forma urbana, a organização burocrática e a formação dos arquitetos, ajudando a entender os desafios únicos enfrentados pela região. A situação atual das cidades atingidas pelas enchentes é também descrita, abordando a destruição total ou parcial, os serviços de infraestrutura urbana, econômica e social, e as respostas emergenciais.

Por fim, foi discutida a importância da participação da comunidade nos processos de planejamento, com a mobilização massiva para ajudar as vítimas sendo vista como um ponto positivo para recriar uma cultura de envolvimento comunitário na reconstrução das cidades. A tragédia recente deve ser um ponto de inflexão para mudanças significativas no planejamento das cidades, priorizando sempre a justiça climática e a inclusão social. Não deixe de ouvir.

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A conversa é ancorada no manifesto elaborado pela Comissão Cidades do IAB-RS, que aborda a reconstrução das cidades do Rio Grande do Sul através de duas grandes frentes: Planejamento Urbano e Regional e Moradia Digna. Esse manifesto é um chamado à ação, destacando a necessidade de atenção às diferentes escalas de planejamento, arquitetura e urbanismo para promover cidades mais justas, igualitárias e ecologicamente equilibradas. O documento destaca a importância de resgatar e fortalecer as instituições públicas responsáveis pelo planejamento regional, além disso, o resgate de estudos e planos já existentes sobre controle de enchentes faz-se essencial para esse momento. A criação de modelos sustentáveis de uso e ocupação da terra, bem como o financiamento de mapeamentos geomorfológicos, são medidas importantes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

No contexto da moradia digna, o manifesto destaca três instâncias principais: a utilização de imóveis já construídos, a melhoria habitacional via Assistência Técnica (ATHIS) e a provisão de novas moradias. A requalificação de edifícios ociosos e a utilização de imóveis vazios são estratégias eficazes para enfrentar o déficit habitacional. A ATHIS, por sua vez, oferece suporte técnico para famílias de baixa renda, ajudando na melhoria das condições habitacionais. A construção de novas moradias deve seguir princípios de sustentabilidade e respeito às características socioculturais das comunidades, talvez o maior desafio seja compatibilizar a demanda urgente por moradia e o alto grau de customização que essas novas unidades deverão ter para se adaptarem às culturas locais de cada povoado.

Durante o episódio, as convidadas discutem os grandes problemas identificados pelo IAB no planejamento urbano brasileiro, trazendo uma perspectiva crítica e informada sobre as falhas e necessidades do sistema atual. Elas destacam as peculiaridades das cidades do Rio Grande do Sul, considerando aspectos como a forma urbana, a organização burocrática e a formação dos arquitetos, ajudando a entender os desafios únicos enfrentados pela região. A situação atual das cidades atingidas pelas enchentes é também descrita, abordando a destruição total ou parcial, os serviços de infraestrutura urbana, econômica e social, e as respostas emergenciais.

Por fim, foi discutida a importância da participação da comunidade nos processos de planejamento, com a mobilização massiva para ajudar as vítimas sendo vista como um ponto positivo para recriar uma cultura de envolvimento comunitário na reconstrução das cidades. A tragédia recente deve ser um ponto de inflexão para mudanças significativas no planejamento das cidades, priorizando sempre a justiça climática e a inclusão social. Não deixe de ouvir.

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