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O Nobel da Paz e a difícil luta pelos direitos humanos
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A ativista iraniana Narges Mohammadi ganhou o Prêmio Nobel da Paz, anunciado na sexta-feira,"pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e pela sua luta para promover os direitos humanos e a liberdade para todos", de acordo com a presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Berit Reiss-Andersen, em Oslo. Porém, Mohammadi não deve receber o prêmio pessoalmente pois está cumprindo uma pena de dez anos de prisão em Teerã, acusada de atentar contra a segurança nacional — a pena também inclui mais de cem chibatadas, que, segundo informações de pessoas próximas a Mohammadi, não foram aplicadas. Nos últimos anos, ela foi presa 13 vezes, e condenada cinco vezes a um total de 31 anos de prisão. O comunicado divulgado após o anúncio do prêmio afirma ainda que "reconhece as centenas de milhares de pessoas que se manifestaram contra as políticas de discriminação e opressão do regime teocrático contra as mulheres". Em nota, a família da ativista destacou que o prêmio marca "um momento histórico para a luta do Irã pela liberdade". A ONU também defendeu a soltura da ativista: “O caso de Narges Mohammadi é emblemático dos enormes riscos que as mulheres assumem para defender os direitos de todos os iranianos. Pedimos sua libertação imediata e a de todos os defensores dos direitos humanos dos encarcerados no Irã”, declarou, em nota, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. O governo iraniano afirmou que a escolha foi um movimento tendencioso e anti-iraniano, que tem objetivo de politizar a premiação, e alguns jornais, próximos às autoridades, afirmaram que ela é uma "condenada" e que atuou "com grupos terroristas". Há o temor de que o prêmio sirva como pretexto para ampliar a repressão a quem se levanta contra o regime, seja por razões sociais, incluindo a obrigatorieade do uso do véu, seja por razões econômicas, ligadas ao desemprego em alta, à inflação e à deterioração das condições de vida dos iranianos. O anúncio da vencedora do Nobel também relembra o estado atual dos direitos humanos em todo o mundo. Países que cometem violações já não sofrem punições e até mesmo usam o capital voltado para política, economia e esportes para limpar a própria imagem. Um exemplo é a Arábia Saudita, que aposta em um plano de modernização do país, que inclui investimentos trilionários, para passar a ideia de que é uma nação cosmopolita, apesar de suas incontáveis denúncias de graves violações. Neste episódio do Ao Ponto, a professora de Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Flávia Loss, fala sobre a vencedora do Nobel da Paz, Narges Mohammadi e sobre a situação e garantia dos direitos humanos ao redor do mundo. Ela ainda comenta a eficácia (ou não) dos mecanismos de punição a países que desrespeitam os direitos das populações, incluindo as sanções, um dos tópicos mais quentes de discussão nas relações internacionais hoje.
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A ativista iraniana Narges Mohammadi ganhou o Prêmio Nobel da Paz, anunciado na sexta-feira,"pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e pela sua luta para promover os direitos humanos e a liberdade para todos", de acordo com a presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Berit Reiss-Andersen, em Oslo. Porém, Mohammadi não deve receber o prêmio pessoalmente pois está cumprindo uma pena de dez anos de prisão em Teerã, acusada de atentar contra a segurança nacional — a pena também inclui mais de cem chibatadas, que, segundo informações de pessoas próximas a Mohammadi, não foram aplicadas. Nos últimos anos, ela foi presa 13 vezes, e condenada cinco vezes a um total de 31 anos de prisão. O comunicado divulgado após o anúncio do prêmio afirma ainda que "reconhece as centenas de milhares de pessoas que se manifestaram contra as políticas de discriminação e opressão do regime teocrático contra as mulheres". Em nota, a família da ativista destacou que o prêmio marca "um momento histórico para a luta do Irã pela liberdade". A ONU também defendeu a soltura da ativista: “O caso de Narges Mohammadi é emblemático dos enormes riscos que as mulheres assumem para defender os direitos de todos os iranianos. Pedimos sua libertação imediata e a de todos os defensores dos direitos humanos dos encarcerados no Irã”, declarou, em nota, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. O governo iraniano afirmou que a escolha foi um movimento tendencioso e anti-iraniano, que tem objetivo de politizar a premiação, e alguns jornais, próximos às autoridades, afirmaram que ela é uma "condenada" e que atuou "com grupos terroristas". Há o temor de que o prêmio sirva como pretexto para ampliar a repressão a quem se levanta contra o regime, seja por razões sociais, incluindo a obrigatorieade do uso do véu, seja por razões econômicas, ligadas ao desemprego em alta, à inflação e à deterioração das condições de vida dos iranianos. O anúncio da vencedora do Nobel também relembra o estado atual dos direitos humanos em todo o mundo. Países que cometem violações já não sofrem punições e até mesmo usam o capital voltado para política, economia e esportes para limpar a própria imagem. Um exemplo é a Arábia Saudita, que aposta em um plano de modernização do país, que inclui investimentos trilionários, para passar a ideia de que é uma nação cosmopolita, apesar de suas incontáveis denúncias de graves violações. Neste episódio do Ao Ponto, a professora de Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Flávia Loss, fala sobre a vencedora do Nobel da Paz, Narges Mohammadi e sobre a situação e garantia dos direitos humanos ao redor do mundo. Ela ainda comenta a eficácia (ou não) dos mecanismos de punição a países que desrespeitam os direitos das populações, incluindo as sanções, um dos tópicos mais quentes de discussão nas relações internacionais hoje.
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