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On August 20th, 1989, Lyle and Erik Menendez shot and killed their own parents. Until then, this Beverly Hills family had been a portrait of the American Dream. How did it go so wrong? To listen to all four episodes of 'The Menendez Brothers' right now and ad-free, go to IntoHistory.com . Subscribers enjoy uninterrupted listening, early releases, bonus content and more, only available at IntoHistory.com . If you or someone you know is in crisis, there is free help available at mhanational.org Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices…
Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature
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Neste espaço estamos disponibilizando, gratuitamente, podcasts sobre ecologia, meio ambiente e biodiversidade. Também incluimos composições musicais de minha autoria, como forma de expressão da linguagem universal que é a música. In this space we are making free podcasts available on ecology, environment and biodiversity. We also included musical compositions of my own, as a way of expressing the universal language that is music.
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×À medida que os humanos invadem cada vez mais o mundo natural, muitas espécies selvagens lutam para sobreviver. Essa ameaça existencial geralmente é pior perto de centros humanos. Mas não precisa ser assim, sugere um novo estudo. Pesquisadores analisaram registros paleontológicos para comparar a distribuição histórica das 14 maiores espécies da Ásia com suas populações nas florestas tropicais atuais. Eles descobriram que tigres, elefantes, javalis e leopardos na verdade tinham números populacionais mais altos perto dos humanos. Os resultados mostram que, sob certas condições, alguns animais de grande porte podem viver perto de humanos e evitar a extinção. Esses resultados desafiam a narrativa dentro de alguns círculos de conservação de que humanos e megafauna são incompatíveis. Por que alguns animais prosperam perto de humanos? Normalmente, os grandes animais lutam para viver ao lado dos humanos, porque são alvos de caçadores. Essa tendência é chamada de “rebaixamento trófico.” Mas os humanos também podem ajudar os animais, sugere o estudo. No caso de tigres, elefantes, javalis e leopardos, suas populações asiáticas são maiores nas proximidades de humanos. [...] É preciso também termos em mente que muitos animais selvagens, por exemplo da nossa Amazônia, além de serem parte do cotidiano da vida de caboclos, atraem cada vez mais o interesse de criadores e colecionadores de espécimes exóticos. É notável essa vontade de interagir com animais silvestres, levando pessoas, muitas vezes, a negligenciarem a legislação, estabelecendo o trafico de animais silvestres, o terceiro maior comércio ilegal em nosso país. Além das questões legais que concernem à posse, compra e venda de animais silvestres, é importante levantar a questão sanitária. Estudos comprovaram que grande parte das doenças infecciosas emergentes é representada por patógenos causadores de zoonoses e, destes, 72% têm origem em animais silvestres. Portanto, a estreita convivência entre animais silvestres, sem que os mesmos tenham sido devidamente inspecionados por médicos veterinários em criatórios legalizados, pode levar à disseminação de agentes etiológicos causadores de diversas enfermidades ao homem e aos animais domésticos. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2021/07/13/humanos-e-animais-selvagens-podem-coexistir-em-paz-novo-estudo-indica-que-sim.ghtml Animais silvestres – convivência e riscos. PDF. Vania Maria França Ribeiro e Luciana dos Santos Medeiros (colaboradoras). UDUFAC. Imagem (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=HeQGJxmT-xI&list=RDMM&start_radio=1&rv=u9QKQF5GPBk - Forever - Peder B. Helland…
A poluição sonora dos oceanos é algo real. Muitos acham que o fundo do mar é completamente silencioso. Quem mergulha no oceano a poucos metros de profundidade ou até mesmo quem assiste a alguns documentários na televisão tem a impressão de que se trata de um ambiente muito calmo. No entanto, há muito barulho no mar, como a crepitação de corais e os sons emitidos por cachalotes (uma espécie de baleia), golfinhos e muitos outros animais. Os sons no oceano são naturais, mas hoje estão dez vezes mais altos do que em meados do século XX. E é claro que a humanidade está envolvida nisso. Surgiram, com o passar das décadas, novas tecnologias de navegação e de pesquisas sísmicas (que usam extensas ondas de som a fim de explorar o fundo do oceano e seus recursos naturais) que estão afetando a vida marinha e causando poluição sonora. Um estudo publicado em 2015 analisou a poluição sonora dos oceanos e seus efeitos na biota marinha. Para se ter uma ideia, pesquisas sísmicas intensas atingem uma média de 230 decibéis (dB) – um show de rock atinge entre 105 dB e 120 dB. Esse nível de som afeta a audição dos animais de acordo com a exposição, coloca em risco a comunicação entre espécies e submete o animal a um estresse de longo prazo, o que provoca problemas psicológicos e reprodutivos. [...] Animais marinhos como as baleias usam o som para fazer de tudo, desde comunicar-se e viajar até procurar alimento e encontrar ambientes seguros. O som viaja mais rápido e mais longe na água que no ar e os animais marinhos se aproveitam disso. Mas isso também significa que o zumbido quase constante da poluição sonora subaquática, como o causado pelo tráfego dos navios, pode prejudicar muito o seu modo de vida. Nos últimos 50 anos, o aumento da navegação fez crescer em 30 vezes o ruído de baixa frequência existente ao longo das principais rotas marítimas. Imagine seu vizinho no andar de cima reformando seu apartamento e você em uma importante apresentação profissional em uma chamada de vídeo. Você terá muita dificuldade para ouvir e comunicar-se com seus colegas para fazer um trabalho adequado. É isso que os animais marinhos que vivem ou migram perto dos ruídos humanos precisam suportar na maior parte do tempo. [...] O som de baixa frequência tem longo alcance e pode prejudicar as comunicações entre os animais marinhos em uma área muito grande. Os golfinhos-nariz-de-garrafa, por exemplo, usam todo tipo de sons para comunicar-se entre si. Alguns desses sons podem ser detectados por outros golfinhos a mais de 20 km de distância e são frequentemente prejudicados pelos ruídos de origem humana. Fonte (texto/créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/ Trilha sonora (créditos): Tomaso Albinoni Oboe & Violin Concerto. Classical Tunes | Música Clássica. https://www.youtube.com/watch?v=pblCSOzzGhM Imagem (créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/…
Como podemos redesenhar estratégias de conservação de biodiversidade em meio à crise do clima? Não é possível, hoje, bater o martelo a respeito da evolução das tendências climáticas — exatamente como e onde vão ocorrer, e em que grau de intensidade —, mas modelos científicos já predizem que os biomas ao redor do mundo sofrerão grandes alterações na composição de suas espécies. Ou seja: haverá novos ecossistemas, mas ainda existem incertezas sobre quais vão permanecer, e em que lugar do planeta. Por isso os dados de que dispomos são de difícil implementação em políticas públicas de preservação e uso da terra. De qualquer modo, é urgente que se enfrentem os desafios com as armas que hoje temos em mãos. E por que as mudanças climáticas põem em risco as espécies? Porque as condições do clima nas regiões onde elas vivem se tornam inadequadas à sua sobrevivência. Assim, sua subsistência pode depender de elas serem bem-sucedidas em alcançar regiões favoráveis, mas esse processo pode ser interrompido por paisagens ou barreiras que dificultam sua dispersão, como terras agrícolas e cidades. Dado esse contexto, uma das melhores e menos exploradas opções para evitar as extinções decorrentes de mudanças climáticas seria estabelecer uma rede sólida de reservas biológicas e parques nacionais, dentre outros. À mudança do clima se soma a uma série de ameaças que já afetam a conservação de espécies e ecossistemas, como a fragmentação de habitats e mudanças do uso do solo, incêndios e poluição, produzindo efeitos sinérgicos e de difícil previsão e monitoramento. Os maiores castigados pelas mudanças climáticas serão provavelmente os países tropicais, tais como o Brasil. Segundo os relatórios do IPCC - Painel Intergovernamental para a Mudança de Clima -, poderão ocorrer uma série de inundações, em virtude da intensificação das tempestades, e períodos longos de estiagem. Nessas duas situações, a pecuária e a agricultura poderão ser prejudicadas, assim como a sobrevivência de diversas espécies. [...] Se as espécies precisam chegar a novas regiões conforme o clima muda, será que a atual rede de áreas protegidas serão efetivos esforços de preservação? A resposta, talvez uma das mais cruciais aos gestores preocupados com os ecossistemas naturais, urbanos e agrícolas, exige o uso de dados mais sólidos, supercomputadores e abordagens de ciências sociais que considerem a implementação dos modelos de mudanças climáticas e seu contexto de aplicação. Afinal, decisões sobre prioridades de subsistência são tomadas em ambientes do mundo real, onde a biodiversidade e seus movimentos são apenas um dos conjuntos de preocupações. É possível que existam milhões de pessoas em terras que seriam de interesse para políticas de preservação. Como promover a autonomia e a autodeterminação das pessoas que chamam essas terras de sua casa? Como integrá-las aos esforços para mitigar os impactos das modificações climáticas? Projetos para o futuro devem integrar o uso de dados mais sólidos e confiáveis de biodiversidade e cenários de mudanças climáticas com a participação das partes interessadas e dados de ciências sociais já no processo de concepção. Essa abordagem multifacetada é do interesse de todos, pois tem o potencial de otimizar o cumprimento de metas relacionadas ao bem-estar humano no curto e longo prazos. Mas, considerando a enorme lacuna que ainda existe entre ecologia, ciências sociais e governança ambiental, será que chegaremos lá a tempo de minimizar os impactos das alterações do clima? Fontes (créditos): https://serrapilheira.org/mudancas-climaticas-vao-criar-novos-ecossistemas/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Metas_de_Aichi Imagem (créditos): https://serrapilheira.org/mudancas-climaticas-vao-criar-novos-ecossistemas/ Ilustração: Valentina Fraiz - Por: Danilo Neves.…
Os cientistas descobriram um ecossistema surpreendentemente rico e densamente povoado que cresce nas profundezas do Oceano Ártico. Enormes “jardins de esponja” – como poderíamos assim dizer - foram encontrados vivendo nos picos de vulcões extintos perto do Polo Norte durante uma expedição de um navio polar de pesquisas. Essas criaturas primitivas são uma das formas mais básicas de vida animal e podem ser encontradas em todo o mundo, desde recifes tropicais rasos até as profundezas do Oceano Ártico. Usando uma câmera muito abaixo do gelo, a equipe capturou imagens dos jardins de esponjas. Depois de analisar as amostras no laboratório, eles determinaram que tinham em média 300 anos. Prosperando no topo dos extintos montes submarinos vulcânicos foram encontrados enormes jardins de esponjas. Com muita pouca luz penetrando na superfície gelada, não há muita comida nessas profundezas. A equipe sugere que as esponjas marinhas podem estar se alimentando de restos de animais que foram extintos há milhares de anos. [...] Este é um ecossistema único. Nunca foi visto nada parecido antes no alto Ártico Central. O Ártico também é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas, com o gelo marinho recuando a um ritmo alarmante. A descoberta destaca o quanto ainda há para aprender sobre as partes mais profundas de nossos oceanos – e o que corremos o risco de perder com as mudanças climáticas. Com a cobertura de gelo marinho diminuindo rapidamente e o ambiente oceânico mudando, um melhor conhecimento dos ecossistemas de hotspots é essencial para proteger e gerenciar a diversidade única desses mares do Ártico sob pressão. [...] Essa descoberta abre caminho para existência de outros oásis de esponjas marinhas no Ártico. Provavelmente esse estilo de alimentação sem precedentes abre a possibilidade de que haja mais desses oásis de esponjas em todo o Oceano Ártico. Certamente há mais áreas de esponjas que são semelhantes a esta posicionada ao longo da cordilheira vulcânica. Tais oásis seriam boas notícias para uma variedade de outras criaturas. Como os corais, as esponjas são engenheiras eficazes de ecossistema. À medida que crescem, elas criam uma variedade de recantos e fendas para outros animais viverem. As esponjas também criam uma superfície pegajosa onde bactérias e detritos podem se instalar. Isso age como um prato de matéria orgânica que atrai outros animais em alto mar. Quando pesquisaram as áreas de esponjas do Ártico, os cientistas também descobriram camarões minúsculos, pequenos vermes e estrelas do mar. Até tufos de corais profundos saíram debaixo das esponjas comedoras de fósseis. À medida que as esponjas se baseiam nas ruínas do antigo ecossistema de fósseis, elas criam novas oportunidades ecológicas. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/02/09/scientists-discover-huge-sponge-gardens-thriving-deep-under-the-north-pole https://olhardigital.com.br/2022/02/14/ciencia-e-espaco/biologos-se-surpreendem-com-esponjas-marinhas-que-se-alimentam-de-fosseis-no-artico/ https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-hotspot.htm Imagem (créditos): https://olhardigital.com.br/2022/02/14/ciencia-e-espaco/biologos-se-surpreendem-com-esponjas-marinhas-que-se-alimentam-de-fosseis-no-artico/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=UdNOqNHxoQI - Classical Music for Brain Power - Bach - HALIDONMUSIC…
É um impulso humano natural e político recuar quando ameaçado por uma crise que parece além do nosso controle. O mundo está enfrentando vários desses estresses ao mesmo tempo: escassez de alimentos, inflação, persistência do COVID-19, guerras e os efeitos do aquecimento global. Coletivamente, eles ameaçam a estabilidade e a prosperidade de países ao redor do mundo. Essa ameaça pode acelerar o recuo da globalização e da cooperação internacional que muitos países já iniciaram. Esta não é a lição a ser tirada. A COVID-19, as mudanças climáticas e agora o espectro de uma crise alimentar global demonstram claramente que os problemas do mundo estão muito entrelaçados e ligados, assim como as soluções. O poder da cooperação foi demonstrado na resposta coordenada ao combate da pandemia do COVID-19. É necessário mais cooperação, não menos, para superar outras crises e virão no futuro. Isso pode se aplicar até mesmo à inflação, um problema agudo que muitas pessoas em vários países, esperam que seus governos nacionais resolvam. A inflação está agora mais alta do que em qualquer outro momento desde o início da década de 1980, o que significa que muitas pessoas não podem continuar comprando os mesmos produtos e serviços. A alta inflação em outras economias desenvolvidas ressalta que o aumento dos preços é um fenômeno global, causado em grande parte por interrupções globais no fornecimento de combustível, alimentos e outros bens. [...] O dilema entre o interesse pessoal e o bem-estar da coletividade já foi caracterizado como a tragédia dos comuns. Embora a expressão exista desde o século XIX, ganhou popularidade em 1968, com o lançamento de livro do ecologista Garrett Hardin, no qual o autor alertava para os riscos de perecimento de recursos naturais no caso de sua exploração desmedida. Os COMUNS segundo Garrett Hardin (1968), são os recursos ambientais como o ar, a água, o solo e os recursos ecossistêmicos de uso compartilhado e comum a todas as espécies e que precisam ser utilizados de forma racional e equilibrada evitando assim, o seu esgotamento ou deterioração, o que seria uma verdadeira tragédia para a vida na Terra. As sociedades humanas vivem o paradigma do consumismo. Após a revolução industrial, a humanidade vem atuando massivamente na superfície do planeta, alterando dramaticamente as paisagens naturais. Muito mais do que em outras épocas. É imperioso aceitar que os efeitos das ações descontroladas e inconsequentes dos seres humanos no planeta afetarão em um primeiro momento os sistemas mais frágeis e as comunidades menos favorecidas. Ao final entretanto, todos sofrerão severamente o resultado da insensatez humana. A biosfera disponibiliza o necessário para a vida equilibrada de todos os seus habitantes. Porém não conseguirá atender aos excessos, pois possui uma capacidade de suporte que é finita. Nenhuma política social do terceiro milênio pode ser dissociada de políticas ambientais firmes e protetivas dos ecossistemas e dos recursos comuns, pois caso contrário estará na contramão das possibilidades de permanência e sobrevivência da espécie humana no planeta. Fontes (créditos): https://www.nytimes.com/es/2022/06/20/espanol/opinion/escasez-alimentos-inflacion.html https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/reg/coronavirus-e-a-tragedia-dos-comuns-25032020 https://www.biotadofuturo.com.br/a-tragedia-dos-comuns/ Imagem (créditos): https://br.freepik.com/fotos-gratis/pessoas-segurando-a-terra-em-suas-maos_14668471.htm#query=mundo&position=4&from_view=keyword&track=sph…
Um ativista peruano se casou com o mar em um protesto comovente contra o derramamento de óleo de Callao em 2022, onde cerca de 80 km do litoral foram contaminados pelo desastre ecológico devido ao derramamento de petróleo; a mancha chegou a mais de 2 mil hectares de mar e terra; 500 hectares de reservas de fauna marinha em áreas naturais protegidas foram afetados. A cerimônia simbólica de casamento com o mar foi realizada na praia de Makaha, Lima - a uma curta distância do local onde mais de 11.000 barris de petróleo foram derramados no mar em 15 de janeiro de 2022. Estamos realizando uma ação simbólica, diz Richard Torres, o ativista por trás da declaração de amor. O noivo, Richard Torres, é um ator peruano de 33 anos e um ativista apaixonado pelas causas ligadas ao meio ambiente. Disse ele: Casei-me com o mar para exigir respeito ao nosso recurso natural mais importante, onde estão alojados milhares de seres vivos, que foram atacados pelo terrível derramamento de óleo ocorrido no mar. [...] O ativista ecológico não parou por aí ao casar-se com o mar. Em outros momentos ele já se casou, simbolicamente com árvores no Peru e na Argentina. Evidentemente, toda a ação faz parte de um projeto do ator para disseminar a consciência ambiental por toda a América Latina, e, com esses casamentos simbólicos, ele consegue chamar a atenção do mundo inteiro, ainda que tenha se tornado alvo de piadas. Lançou ao mundo a mensagem de que todos os seres vivos merecem o mesmo respeito. Torres exigiu que as autoridades "assumissem a responsabilidade" pela tragédia marítima, que foi descrita como o pior desastre ecológico do país nas últimas décadas. Durante a cerimônia, Torres “prometeu respeitar e amar o mar” para o resto da sua vida, antes de se atirar à água entre aplausos. Os simpatizantes incluíram atores locais, ambientalistas e surfistas - muitos dos quais querem ver a gigante petrolífera espanhola Repsol responsabilizada pela tragédia. “Esse mar é de todos”, diz Ricardo Garcia, ativista local, “dos ricos, dos pobres, dos atletas, dos pescadores, dos que vendem sorvete, dos que vendem pipoca”. Depois de muitos casamentos verdes contraídos na Guatemala, Chile, Argentina, México, Cuba, Colômbia, Bolívia, Venezuela e Peru, Richard Torres, o primeiro ser humano a contrair matrimônio com uma árvore e o mar, prevê continuar adicionando enlaces ecológicos em seu Livro de família em Honduras, Costa Rica e Espanha, onde chegará a formalizar as próximas núpcias. Espera que a sensação inexplicável de felicidade, paz, veneração, gratidão, fortaleza e respeito que experimenta cada vez que se casa com uma árvore o acompanhe na Europa. E não tem intenção de parar com tantos casamentos. Segundo ele, há pelo menos 13 milhões de razões para continuar trocando anéis: as mesmas que hectares de áreas de bosques desaparecem na terra todo ano. Após ter se casado com árvores e com o mar, o ator explicou que o objetivo é tornar as pessoas mais conscientes de que a mãe natureza precisa ser salva. Ele realmente não pretende parar por aí: ele prometeu levar sua forma de ativismo para vários outros países da América Latina e formar um "harém" ecológico. Fontes (créditos): https://news.un.org/pt/story/2022/02/1779742 https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/39954-isso-e-que-e-amor-a-natureza-homem-se-casa-com-arvore-e-vira-alvo-de-piada.htm http://archivosagenda.org/pt/bodas-com-arvores Imagem (créditos): Reprodução/my foxphilly.com…
Quase 75% dos jovens na África dizem que as mudanças climáticas são uma grande preocupação para seu futuro - mas apenas 46% acreditam que seus governos estão fazendo o suficiente para combater a crise. O continente africano tem a população mais jovem do mundo, com cerca de 60% de seus 1,25 bilhão de pessoas com menos de 25 anos. Uma nova pesquisa de entrevistas com 4.500 jovens de 18 a 24 anos em 15 países africanos revela profunda preocupação com a crise climática e o que isso pode significar para o futuro. A juventude africana está na vanguarda da crise climática Mais de 70 por cento dos entrevistados estavam preocupados com o aumento dos níveis de poluição, condições climáticas extremas e a destruição de habitats naturais. Em alguns países, como a Etiópia e o Malawi, os níveis de preocupação foram ainda maiores, com cerca de 90% dos jovens expressando sérias preocupações com o futuro. Para esses jovens, há um forte sentimento de que as mudanças climáticas os afetarão pessoalmente. Mais de um quarto de século após o estabelecimento da COP – A Conferência das Partes da Convenção da Federação das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) - a África continua tragicamente sendo o continente mais vulnerável às mudanças climáticas, e que sofre por isso pois contribui com menos emissões a nível mundial. Apesar de ver impactos devastadores, incluindo infestações de gafanhotos, seca e fome climática, o continente é responsável por apenas 3% das emissões globais. Um estudo encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostra que o custo de adaptação às mudanças climáticas em toda a África pode chegar a US$ 50 bilhões até 2050. A pesquisa mostra que os jovens da África estão na vanguarda da experiência das consequências das mudanças climáticas em suas vidas diárias. Secas, inundações, temperaturas extremas e destruição de habitats naturais – as mudanças climáticas já são uma força devastadora que afeta comunidades em toda a África. Os países responsáveis pelas maiores emissões de carbono do planeta não estão na África, mas o continente mais pobre do mundo e o segundo mais populoso do planeta vem sendo diretamente, e intensamente, afetado pelas ações de países ricos. Entre os mais afetados estão agricultores atingidos pela seca, que migrarão para encontrar novas terras aráveis e água potável. Ou que abandonarão as áreas rurais em busca de emprego em centros urbanos. Para piorar, tem a infestação de gafanhotos de proporções históricas que começou há dois anos e ainda causa estragos no leste africano, que depende fortemente da agricultura. A falta ou o excesso de chuva também se agrava no continente. Na publicação, os autores ressaltam que a seca em Madagáscar desencadeou uma crise humanitária. Grandes inundações também ocasionam o deslocamento de populações de diversos países da região e aumentam a insegurança alimentar. Em 2020, o número de pessoas na situação subiu em 40% em relação ao ano anterior. Estima-se que 12% de todos os novos deslocamentos populacionais do mundo ocorreram no leste da África. São mais de 1,2 milhão de deslocados devido a desastres e outros quase 500 mil causados por conflitos. [...] O que os dados dessas entrevistas fornecem é uma maneira mensurável para os responsáveis verem quais são as questões mais importantes para uma das maiores demografias de toda a África. Mostra que os jovens querem e precisam de ações concretas sobre as mudanças climáticas. O caminho para uma revolução verde sustentável no século 21 não será um empreendimento fácil. Texto (créditos): https://www.euronews.com/green/2021/12/10/this-is-what-young-people-living-on-the-frontlines-of-the-climate-crisis-want-you-to-know Trilha sonora: arquivo pessoal - composição musical própria. Imagem (créditos): https://www.brookings.edu/podcast-episode/african-youth-survey-reveals-sustained-optimism-and-shifting-priorities/…
Planeta em perigo. O planeta Terra está em perigo e as empresas estão prontas para fazer sua parte. Temperaturas crescentes e padrões climáticos severos – antes riscos que estavam no horizonte – agora chegaram. Inundações trágicas na Europa e na Ásia, tempestades intensas rolando pelas Américas e ondas de calor recordes no Ártico contam a mesma história: as mudanças climáticas estão se desenrolando em tempo real. A devastação do nosso meio ambiente não deveria ser uma surpresa. Nas últimas três décadas, as emissões globais de gases de efeito estufa aumentaram mais de 60%. As temperaturas estão agora 1,2 graus Centígrados acima dos níveis pré-industriais – desconfortavelmente perto do limite de 1,5 graus necessário para preservar nosso meio ambiente. [...] De acordo com estimativas das Nações Unidas, a inteligência artificial e a digitalização podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 10 a 20 por cento nesta década. De fato, o Acordo Climático de Paris afirma que “acelerar, incentivar e permitir a inovação é fundamental para uma resposta global eficaz e de longo prazo às mudanças climáticas”. No entanto, não estamos nem perto de onde precisamos estar com a inovação verde. Metade das tecnologias necessárias para nos ajudar a atingir zero emissões líquidas até 2050 ainda estão em fase de protótipo hoje. Ao todo, precisamos entre US$ 78 trilhões a US$ 130 trilhões em novos investimentos para acelerar esse processo. A única maneira de realizar a promessa de inovação é por meio de uma colaboração mais profunda entre empresas e governos. Precisamos que as empresas invistam em P&D e que o governo estabeleça estruturas que ajudem a liberar o capital necessário para financiar tecnologias verdes. [...] Se colaborarmos para desbloquear o potencial da inovação, juntos podemos moldar um futuro mais sustentável. Fontes (textos e créditos): https://www.weforum.org/agenda/2021/11/first-movers-coalition-the-planet-is-in-peril-and-business-is-ready-to-do-its-part/ https://exame.com/ciencia/20-sinais-de-que-o-planeta-esta-em-perigo-e-nos-tambem/ http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Imagem (créditos): http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=sG52A719Dlw. Haendel - Sarabande Extended. IExtended You.…
Em 2005, diversas árvores de pinheiro-amarelo com séculos de idade morreram de repente em 6 hectares de floresta na parte norte das Montanhas Rochosas, no Estado norte-americano de Montana. Elas estavam sendo dizimadas por besouros-dos-pinheiros, uma praga que se infiltra nas árvores, do tamanho da ponta de uma borracha de um lápis. Os besouros nativos eram a causa imediata, mas a razão por trás dessa mortalidade sem precedentes naquela região e ao longo das Montanhas Rochosas eram os invernos, que não são mais tão frios como costumavam ser. Em Montana, no final dos anos 1970, temperaturas de -34 °C ou até -40 °C eram comuns no inverno, às vezes por semanas a fio. A temperatura mais baixa já registrada em Montana é de -57 °C. Mas, atualmente, as temperaturas mínimas de inverno raramente caem abaixo de cerca de -18°C. E, quando caem, elas duram apenas um ou dois dias, o que não é suficiente, nem de perto, para controlar os besouros-dos-pinheiros, que produzem seu próprio anti-congelante natural. Em questão de três anos, mais de 90% daquela floresta havia morrido. As árvores foram então derrubadas e transformadas em polpa e, depois, em papelão. Mas isso não foi tudo. Árvores estavam morrendo em todo o oeste da América do Norte. Entre 2006 e 2007, a Colúmbia Britânica, no Canadá, perdeu 80% dos seus pinheiros-da-praia adultos, que deixaram de ser um sumidouro de carbono (que absorve mais do que emite), para se tonarem fonte de carbono, que emite mais do que absorve. As árvores continuam a morrer em todo o oeste norte-americano. [...] Assistir ao fim daquela floresta despertou nas pessoas um interesse renovado pelo que estava acontecendo com as árvores em Montana e em outras partes do mundo. [...] Mas, nos últimos anos, os cientistas começaram a descobrir a importância da genética ancestral das árvores, com cada vez mais evidências, demonstrando que elas desempenham funções fundamentais para o futuro das florestas da Terra. Essas pesquisas seguem-se aos esforços de um grupo de entusiastas das árvores para tentar reproduzir as maiores dessas gigantes em viveiros especiais, chamados de "bibliotecas vivas", para garantir a preservação do DNA dessas árvores. Um pequeno grupo de pesquisadores está desvendando minuciosamente as consequências das mudanças climáticas para as florestas antigas em todo o mundo - as florestas seculares, que conhecemos e amamos. O primeiro desses estudos - uma pesquisa de 2012 - combinou dados do número de anéis das árvores, registros climáticos e projeções do clima futuro no sudoeste dos Estados Unidos. Conclusões preliminares mostram que as mega-secas do futuro, causadas pelas mudanças climáticas, poderão ter impactos devastadores sobre as florestas da região. O ponto fundamental da questão é que, mesmo se as temperaturas do ar subirem de forma linear, a capacidade de retenção de água da atmosfera aumenta exponencialmente. Isso significa que a atmosfera está ficando mais sedenta em ritmo acelerado e as secas extraem cada vez mais água do solo, das árvores e de outras plantas. [...] A genética das grandes árvores está desaparecendo. Alguém precisa cloná-las e manter um registro. Ninguém sabe o que elas significam. [...] Aprender a propagar esses materiais vivos pode ser algo valioso para não perdermos a combinação genética única representada por essas árvores. Essencialmente, criar essa arca de material de árvores antigas poderá ajudar outras florestas a aumentar sua diversidade genética e sua capacidade de se adaptar ao nosso mundo em rápida transformação. Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61992547 Imagem: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61992547 Trilha sonora: acervo pessoal…
Se você embarcou na dieta vegana, é provável que os ovos sejam uma das poucas coisas que você ainda continua a consumir. Ao contrário do leite, chocolate ou mesmo queijo, os ovos naturais são notoriamente difíceis de replicar. Mas uma nova fórmula significa que o alimento pode chegar a uma prateleira de supermercado perto de você antes do que você imagina - completo com gema e casca. [...] Ovos veganos cozidos são a opção mais simples, ou se você preferir não cozinhar, os restaurantes começaram a servir suas criações também. As receitas de opções caseiras tendem a se concentrar no ovo frito, pois permitem a criação de elementos brancos e amarelos distintos, muitas vezes usando tofu e vegetais de laranja misturáveis. Os ovos veganos comercialmente disponíveis são mais comumente vendidos como líquidos, que podem ser facilmente mexidos, transformados em omeletes ou adicionados a produtos assados. Os ingredientes variam entre as marcas, mas muitos parecem favorecer o sal preto para um sabor e cheiro de ovo. [...] Muitas pessoas comem ovos para aumentar sua ingestão de proteínas, mas permanecem inconscientes dos possíveis problemas de saúde que podem ocorrer. Dito isto, o ovo vegano mais saudável pode ser transformado em um lanche quando cozido e servido de maneiras que aumentam significativamente o teor de gordura. Os ingredientes são apenas um fator a ser observado, com a preparação também desempenhando um papel importante. [...] Biólogos franceses criaram o Le Papondu - uma brincadeira com o verbo 'pondre' que significa colocar, com 'pas pondu' indicando que os ovos não foram postos por nenhuma galinha. Os ovos de galinha são usados de várias maneiras diferentes, o que significa que são difíceis de replicar. Foram necessárias mais de 50 receitas de teste e três anos para chegar a um estágio em que o produto fosse reconhecível em sua forma atual como algo que os consumidores gostariam de um ovo, disseram os criadores. A receita final de seu ovo vegano ainda está em desenvolvimento, mas a dupla de pesquisadores revelou que provavelmente será baseada em vegetais. [...] As alternativas de ovos à base de plantas da Empresa Le Papondu são compostas por ingredientes de origem natural, do mundo mineral e do mundo vegetal. Eles foram selecionados por suas interessantes propriedades culinárias, seus benefícios e seu baixo impacto ambiental. A tecnologia de alimentos francesa Le Papondu promete um ovo vegano que vem com casca (!) e eles também prometem que seu produto é extremamente fácil de usar. Até agora, os ingredientes e o sabor são um segredo bem guardado e a Empresa startup está atendendo apenas restaurantes no momento, mas um lançamento para o consumidor está em andamento. A empresa diz que pode ser usado em todas as aplicações de ovos, mas não está disponível para venda no varejo. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/19/vegan-eggs-french-women-breaking-down-the-final-frontier-in-veganism https://www.conquistesuavida.com.br/noticia/o-que-e-aquafaba-como-usar-grao-de-bico-para-fazer-esse-ingrediente-vegano_a11908/1 https://coperaguas.com.br/blog/2018/09/18/feijao-mungo-conheca-mais-sobre-esse-grao-recheado-de-beneficios-para-a-saude/ Imagem(créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/04/does-veganuary-really-cut-the-food-miles Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=xidC7TZRxkA. Vivaldi – Concerto in E minor for Bassoon, RV 484 Klaudia Abramczuk – bassoon - Akademia Filmu i Telewizji…
Em novembro de 2021, um piloto da Força Aérea Real britânica decolou em um pequeno avião no sul da Inglaterra para fazer história. Seu curto trajeto estabeleceu um novo recorde para o livro Guinness: o primeiro voo já realizado apenas com combustível sintético. Várias empresas no mundo estão desenvolvendo iniciativas para o aperfeiçoamento de combustíveis sintéticos, também chamados de e-Combustiveis. O interesse pelos combustíveis sintéticos aumenta em momentos como este, em que a busca por alternativas para os combustíveis tradicionais é mais urgente do que nunca. Para que o aquecimento do planeta não supere 1,5°C sobre as temperaturas da era pré-industrial, é preciso que as emissões de dióxido de carbono (CO2) liberadas pela queima de combustíveis fósseis sejam reduzidas em 45% até o ano 2030, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC, na sigla em inglês). A transição para energias renováveis oferecerá esperança para milhões de pessoas prejudicadas pelas mudanças climáticas. Os combustíveis sintéticos podem ser parte da solução? Quimicamente, os combustíveis sintéticos e os de origem fóssil são iguais. Ambos são hidrocarbonetos. Os hidrocarbonetos são moléculas formadas por hidrogênio e carbono. Normalmente, o que se faz é extrair o petróleo da terra, refiná-lo e gerar produtos diferentes, como a gasolina, o diesel e o querosene. Mas, no caso do combustível sintético, o hidrogênio e o carbono necessários provêm de outras fontes. O hidrogênio, por exemplo, é obtido separando-se os componentes da molécula de água — hidrogênio e oxigênio — em um processo que utiliza eletricidade, chamado eletrólise. Você separa essa molécula da água em hidrogênio e oxigênio e fica com o hidrogênio. Já o carbono necessário pode ser obtido de diversas fontes. Você pode recolher da chaminé de uma fábrica que está descartando CO2 ou capturá-lo diretamente do ar. E você também separa esse CO2 em carbono e oxigênio e fica com o carbono. Posteriormente, em outro processo industrial, é possível unir o hidrogênio e o carbono, sintetizando-os em uma cadeia de hidrocarboneto. Desta forma, você gera artificialmente uma molécula que é exatamente igual à do diesel, da gasolina ou do querosene tradicional. [...] A produção de combustíveis sintéticos poderia ser escalonada? Os especialistas concordam ao destacar que tecnicamente é possível aumentar a produção de combustíveis sintéticos. Mas a principal dificuldade é que o aumento dessa produção exigirá grandes quantidades de eletricidade de origens renováveis. A Europa sabe que, se quiséssemos, por exemplo, movimentar todos os aviões com esse combustível — só os que saem da Europa — seria preciso importar o combustível porque são necessários muitos painéis solares e muitas turbinas eólicas. Aumentar a produção de combustíveis sintéticos para satisfazer às exigências da aviação mundial, apresenta diversos desafios. Entre eles, podemos mencionar os seguintes: - otimizar a química para que a maior parte da matéria-prima (CO2 e hidrogênio) seja convertida em combustível de acordo com as especificações necessárias (sem produzir ao mesmo tempo gases ou outros produtos secundários); - instalar capacidade suficiente de energia renovável; - instalar capacidade suficiente de eletrólise para a produção de hidrogênio; e - ter acesso a uma fonte sustentável de CO2 (por exemplo, a captura direta do ar). É importante lembrar que o custo atual do combustível sintético é mais alto que o dos combustíveis fósseis, mas espera-se que este custo seja reduzido com o tempo. Alguns setores seguem com mais dificuldade, como a aviação e a propulsão marítima, devido à necessidade de combustíveis com maior quantidade de energia. FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62073615 IMAGEM: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62073615 Trilha sonora: acervo pessoal.…
O aumento dos preços da energia elétrica em diversos países tem feito cada vez mais pessoas se perguntarem o que fazer para reduzir os gastos e conseguir pagar as contas no final do mês. Existem coisas básicas como desligar a luz toda vez que você sai de um cômodo. Mas pouca gente pensa em onde colocar a geladeira ou qual o eletrodoméstico que mais consome energia em toda a residência. Confira os principais pontos para economizar energia em sua casa. Ar condicionado e chuveiro elétrico: vilões do consumo brasileiro. Como existem diversos tipos de ar-condicionado no mercado, o consumo mensal de energia do aparelho pode variar de 129 a 679 kWh (quilowatt-hora). Dicas para economizar com ar condicionado: 23ºC é o ideal; portas, janelas e cortinas fechadas; aparelho no alto; aparelho sempre limpo. Para o chuveiro elétrico: coloque o chuveiro no modo verão; reduza o tempo de banho; feche o chuveiro para procedimentos mais demorados; nunca reutilize uma resistência queimada. Depois do ar condicionado e do chuveiro, é hora de olhar para os outros eletrodomésticos. É muito importante comprar eletrodomésticos com alto nível de eficiência energética. No Brasil, a recomendação é dar preferência aos eletrodomésticos classificados como classe A pelo selo Procel do Inmetro. Para o refrigerador funcionar de maneira ideal: evite acúmulo de gelo; mantenha a parte traseira ventilada e sem poeira, deixando um espaço entre a geladeira e a parede para que o ar possa circular... [...] Na máquina de lavar, a recomendação é optar sempre que possível pelos ciclos de lavagem mais curtos ou pelo modo econômico da máquina, que diminui o consumo de energia e água. [...] Evite o 'consumo fantasma'. Você é daqueles que desliga a televisão com o controle remoto? A luz vermelha brilhante te entrega. Pouco a pouco, dia a dia, minuto a minuto, a eletricidade está sendo desperdiçada. Um simples gesto como desconectar o eletrodoméstico da tomada ou conectar o cabo a um filtro de linha com um botão liga/desliga pode levar a uma economia considerável de energia elétrica no final do ano. [...] Troque as lâmpadas. A grande questão é: quanto se pode economizar? Neste ponto, você pode estar se perguntando quanto pode economizar seguindo estas recomendações. Estima-se que com eficiência energética, ou seja, somando todas essas medidas, seja possível economizar até 30% da conta de luz em um ano. Fonte (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/geral-63562836 Imagem (créditos): internet Vinheta (créditos): FX - Elements - 37 Faixa 37 Arpeggios - belts, four arpeggios in ascending keys; Arpeggio - bells, single; Gliss 1 - bells, strings, ascending…
73 vacas: um curta-metragem. Este filme de 15 minutos sobre a realidade sombria da pecuária é um forte apelo para as pessoas se tornarem veganos. Documentários veganos são tendência no momento. Com grandes plataformas de streaming como a Netflix mostrando ‘Cowspiracy’ de 2014 e mais recentemente lançando ‘The Game Changers’, muitos estão se perguntando: um documentário vegano pode me convencer a parar de comer carne? Em meio ao barulho, um diretor emergente fez um filme tão conciso que você pode assisti-lo na hora do almoço. O curta-metragem de Alex Lockwood, é uma obra-prima cinematográfica sobre o primeiro agricultor do Reino Unido a trocar a criação de carne bovina pela agricultura vegana orgânica sustentável. Ele filmou com uma equipe de apenas quatro pessoas, sem orçamento, e produziu um dos filmes mais comoventes sobre o assunto em anos recentes. Com apenas 15 minutos de duração, 73 Cows explora a jornada do agricultor e pecuarista Jay Wilde de carne bovina a agricultor vegano, desistindo de todo o seu rebanho de gado no processo. Lockwood captura a sensação fria e enevoada da fazenda, ecoada na luta profunda de Jay por ter que abater animais que ele aprendeu a amar. A abordagem humilde de Lockwood ao projeto é o que mais comove as pessoas. Como cineasta, com foco em questões de ética, ele está sempre em busca de histórias para contar. Mas a ideia de 73 vacas simplesmente apareceu em seu caminho, quando sua esposa lhe mostrou um artigo sobre Jay Wilde no jornal. Assim que conheceu Jay pessoalmente, Lockwood diz que podia sentir a emoção crescendo, pois ficou claro que o fazendeiro tinha uma mensagem tão forte para transmitir. Tendo lutado interiormente durante anos com o conflito de criar vacas para serem abatidas, “estava claro o quão atormentado ele estava”, diz o diretor. “Demorou sete meses para filmar”, “mas na verdade só foram utilizados 7 dias dentro desse prazo”. Na época, Lockwood explica que estava trabalhando em tempo integral em um papel de produção de filmes corporativos. Diante de um cronograma repetitivo e sem imaginação, 73 Cows foi uma saída bem-vinda para a criatividade de Lockwood. Ele tinha períodos muito limitados em que podia criar, então tudo era feito em seu tempo livre, tornando tudo ainda mais impressionante. “Eu queria fazer algo que eu pudesse me orgulhar”, diz ele apaixonadamente. Fonte (texto - créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/20/73-cows-the-bafta-winning-short-film-that-will-move-you-to-tears#:~:text=topic%20in%20years.-,A%20cinematic%20masterpiece%20about%20the%20first%20farmer%20in%20the%20UK,of%20cattle%20in%20the%20process. Trilha sonora: Tomaso Albinoni Oboe & Violin Concerto. Classical Tunes | Música Clássica Para Todos. https://www.youtube.com/watch?v=pblCSOzzGhM Imagem (créditos): https://vegazeta.com.br/73-cows-esta-disponivel-no-vimeo/…
A preservação do meio ambiente é fundamental para manter a saúde do planeta e de todos os seres vivos que moram nele. Como preservar o meio ambiente? Você está consciente que suas ações, por menores que pareçam, podem ter um grande impacto para o planeta? O que é a preservação do meio ambiente? Preservação do meio ambiente refere-se ao conjunto de práticas que visam proteger a natureza das ações que provocam danos ao meio ambiente. Devido ao atual modelo econômico, baseado em elevados níveis de consumo, o ser humano tem causado inúmeros prejuízos para a flora e fauna no planeta, ocasionando desequilíbrios ambientais irreversíveis. Muitas vezes usados como sinônimos, preservação e conservação ambiental representam ideias diferentes dentro do campo da ecologia. [...] Qual a diferença entre preservação e conservação? Presentes na maioria das discussões relacionadas a área ambiental, os termos conservação e preservação, são por vezes, usados de maneira errada. As duas correntes ideológicas têm como objetivo buscar o melhor para o meio ambiente, porém, enquanto uma preza pela manutenção a outra procura formas de tornar o desenvolvimento sustentável. A palavra “preservação” surgiu a partir de uma corrente ideológica chamada de preservacionismo, que aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico ou utilitário, apontando o ser humano como o responsável pela quebra desse “equilíbrio”. De caráter protetor, propõe a criação de santuários intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes, até “pesquisar”, tornam-se atitudes que ferem tais princípios. Já a conservação trata a mãe natureza de uma maneira bem menos rígida, liberando a exploração dos seus recursos desde que seja com inteligência, assim como o manejo correto do meio ambiente pelo homem. A conservação ambiental defende o desenvolvimento sustentável da humanidade, para assim garantir uma melhor qualidade de vida para as gerações presentes e as futuras, priorizando o uso racional dos recursos renováveis e causando a menor agressão possível ao ambiente explorado. [...] É durante o desenvolvimento infantil que as crianças acumulam valores e ideais que vão nortear toda a sua vida. Por isso, é nesse momento que os pais devem começar a compartilhar com os seus filhos a importância de cuidar do meio ambiente, sendo exemplos de ações de preservação do meio ambiente e respeito com o nosso planeta. Fontes (texto e créditos): https://agropos.com.br/preservacao-do-meio-ambiente/ https://brasilescola.uol.com.br/geografia/meio-ambiente.htm https://www.paranaambiental.com.br/noticia/10/preservacao---o-que-voce-pode-fazer-pelo-meio-ambiente https://horizonteambiental.com.br/o-que-e-preservacao-ambiental/ https://www.biologianet.com/ecologia/meio-ambiente.htm Imagem (créditos): https://www.paranaambiental.com.br/noticia/10/preservacao---o-que-voce-pode-fazer-pelo-meio-ambiente Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=84kb4jd0kqI The Four Seasons: Spring in E major, RV 269 / Op. 8 No. 1 - Allegro - Largo e pianissimo sempre... Jean-Pierre Wallez - Tema.…
O aumento dos preços da energia elétrica em diversos países tem feito cada vez mais pessoas se perguntarem o que fazer para reduzir os gastos e conseguir pagar as contas no final do mês. Existem coisas básicas como desligar a luz toda vez que você sai de um cômodo. Mas pouca gente pensa em onde colocar a geladeira ou qual o eletrodoméstico que mais consome energia em toda a residência. Ar condicionado e chuveiro elétrico: vilões do consumo brasileiro. Nos países de clima frio, o consumo de energia é maior no inverno, devido à necessidade de aquecimento das casas. Já no Brasil, o maior consumo de energia acontece no verão. E o motivo é um só: o ar condicionado, usado durante a temporada de calor pelas famílias. Um ar-condicionado tipo split de 12.000 BTUs de potência — um dos modelos mais comuns nas casas —, que fica ligado 8 horas por dia, durante os 30 dias de um mês, representa um consumo mensal médio de energia de 194 kWh. Para se ter uma ideia, isso é mais de duas vezes o consumo médio de um chuveiro elétrico ligado 30 minutos por dia — e o chuveiro é o segundo equipamento doméstico que mais pesa na conta de luz. Seguem algumas dicas de como economizar com o ar condicionado: (a) 23ºC é o ideal; (b) portas, janelas e cortinas fechadas; (c) aparelho no alto; (d) potência certa; (e) seja amigo da função sleep. [...] Para o chuveiro elétrico, as dicas para economizar energia são as seguintes: coloque o chuveiro no modo verão; reduza o tempo de banho; feche o chuveiro para procedimentos mais demorados como fazer a barba, ou hidratar os cabelos com máscara capilar nunca reutilize uma resistência queimada; mantenha as saídas de água do chuveiro limpas. [...] É muito importante comprar eletrodomésticos com alto nível de eficiência energética. No Brasil, a recomendação é dar preferência aos eletrodomésticos classificados como classe A pelo selo Procel do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). E fazer o melhor uso de cada um dos equipamentos é fundamental para economizar eletricidade em casa. [...] Evite o 'consumo fantasma'. Você é daqueles que desliga a televisão com o controle remoto? A luz le vermelha brilhante te entrega. Pouco a pouco, dia a dia, minuto a minuto, a eletricidade está sendo desperdiçada. Um simples gesto como desconectar o eletrodoméstico da tomada ou conectar o cabo a um filtro de linha com um botão liga/desliga pode levar a uma economia considerável de energia elétrica no final do ano. [...] Troque as lâmpadas. A lâmpadas tradicionais consomem uma quantidade excessiva de eletricidade, por isso precisam ser substituídas por outras mais eficientes. A grande questão é: quanto se pode economizar? Neste ponto, você pode estar se perguntando quanto pode economizar seguindo estas recomendações. Estima-se que com eficiência energética, ou seja, somando todas essas medidas, seja possível economizar até 30% da conta de luz. FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/geral-63562836 IMAGEM - internet: Cofrinho Trilha sonora: acervo pessoal.…
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