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#128 Dexametasona intraoperatória e pacientes oncológicos

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Bom dia, boa tarde, boa noite! Seja bem vindo ao nosso podcast 128 do Medicina do Conhecimento. Juntos compartilhamos ciência e informação a qualquer momento e em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador e como compartilhar é multiplicar convido você ouvinte a conversarmos sobre assuntos sem fronteiras no mundo do conhecimento. Por aqui você ouve tendências, dicas e a prática da medicina, além de assuntos que nos proporcionam qualidade de vida! A dexametasona intraoperatória pode ter efeitos benéficos em pacientes submetidos à cirurgia de câncer? A resposta parece ser sim, de acordo com os resultados de um novo estudo apresentado em 2021 no congresso da sociedade americana de anestesiologia pelo serviço de anestesiologia do Beth Israel Deaconess Medical Center. A investigação descobriu que a administração de dexametadsona inicialmente como agente antiemético foi associada a menor mortalidade em 90 dias em pacientes submetidos à cirurgia oncológica, particularmente aqueles com formas não imunogênicas da doença. Apesar de bons resultados estatísticos, sempre deve haver cautela ao interpretar resultados semelhantes. “Por um lado, sabe-se que corticoides tem efeitos imunossupressores, que podem promover a progressão do câncer. Por outro lado, a mesma droga pode suprimir a inflamação cirúrgica, o que pode realmente inibir a propagação do câncer. Dadas essas realidades conflitantes, os autores decidirama necessidade de investigar o efeito da dexametasona na sobrevida a curto e longo prazo em uma variedade de pacientes com câncer. Para isso, analisaram os prontuários de pacientes adultos que foram submetidos à cirurgia para remoção de neoplasias sólidas em dois hospitais da região de Boston entre 2007 e 2020. A idéia primária da análise foi identificar a administração de dexametasona intraoperatória, enquanto o desfecho primário foram todas as causas mortalidade dentro de um ano da cirurgia. Uma variedade de resultados de segurança também foram avaliados. Apesar desses resultados encorajadores, os pesquisadores foram rápidos em notar que as descobertas ainda precisam ser apoiadas por mais pesquisas. Houve diferenciação entre tumores imunogênicos e não imunogênicos de acordo com as diretrizes de sociedades da especialidade, mas por se tratar de estudo observacional, o próximo passo seria ser mais específico no status de imunogenicidade de cada tumor, checando a reprodução desses resultados a partir daí. Um estudo controlado randomizado seria difícil por causa do tamanho do efeito e o próximo passo seria pesquisar bancos de dados nacionais e tentar reproduzir os efeitos diferenciais da dexametasona em cânceres imunogênicos e não imunogênicos. Um visão crítica para este estudo retrospectivo é que existem muitos fatores desconhecidos que podem confundir seus resultados, incluindo a administração de quimioterapia e outros medicamentos, as comorbidades basais do paciente e o estágio do câncer. Mesmo com todas as dificuldades metodológicas, um estudo clínico que tenha resultados encorajadores merece ser discutido e aprofundado, buscando resposta a perguntas tão importantes na prática clínica para medicamentos usados de forma tão frequente como a dexametasona no intra-operatório, mesmo que com outros objetivos, no caso, redução de náuseas e vômitos. Gostou do assunto? Ative a notificação para ser informado quando um novo podcast for publicado e a qualquer momento e em todo lugar, escute a rádioweb no www.medicinaconhecimento.com.br
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